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Notícias 

 
27.06.2007

O controle das doenças infecciosas é um dos temas mais importantes no âmbito da saúde pública, no qual as vacinas têm um papel relevante. No entanto, os procedimentos de imunização podem ter também resultados indesejáveis e bastante perniciosos não somente para os indivíduos a eles submetidos, mas também para o controle dessas doenças.

Essa hipótese, que trata do papel das vacinas na seleção de patogenicidade e resistência a infecções, foi desenvolvida pelo pesquisador Osvaldo Augusto Sant'Anna, diretor do Laboratório de Imunoquímica, do Instituto Butantan, e será discutida por ele na 59ª Reunião Anual da SBPC.

Sant’Anna explica que muitos protocolos de imunização hoje aplicados, ao se mostrarem ineficazes no combate a determinados agentes patogênicos, podem por isso constituir-se numa espécie de “selecionadores” desses microorganismos em relação a outros com os quais competem. Essas vacinas podem também selecionar algumas características desses microorganismos, como virulência e toxicidade. O resultado dessas imunizações ineficientes seria então propiciar condições favoráveis de proliferação aos agentes patogêncios mais aptos, mais tóxicos e virulentos.

Segundo o cientista, esse cenário deve-se ao fato de que “a grande maioria dos protocolos de imunizações foram instituídos quando pouco se sabia sobre aspectos de imunogenética ou de mecanismos de resistência; há que se considerar, ainda, os interesses econômicos envolvidos na produção e comercialização de vacinas”.

Assim, hoje se sabe que populações geneticamente heterogêneas reagem de modo igualmente diverso a determinadas vacinas, o que deveria ser considerado na sua aplicação. Além disso, fatores ambientais como contaminações, insalubridade e subnutrição também condicionam a resposta imunológica dos indivíduos às vacinas, e deveriam também ser levados em conta.

Como afirma Sant’Anna, “é essencial ter em mente que não há doença infecciosa erradicada, mas sim controlada”.

O que é a reunião anual da SBPC

A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência reúne representantes de todas as áreas da ciência brasileira desde 1948, quando foi fundada em São Paulo com o objetivo de defender o avanço científico e tecnológico do país e o seu desenvolvimento educacional e cultural. A reunião anual é a oportunidade dessa comunidade se manifestar sobre questões fundamentais para a independência e desenvolvimento econômico nacionais. Todos os anos, ela é realizada em diferentes pontos do país, com o objetivo de ampliar o debate para todos os Estados, com a participação de 83 sociedades e associações científicas.

Milhares de pessoas, incluindo cientistas, professores, estudantes e outros interessados participam desses encontros que desempenham duas funções importantes. A primeira é servir de ponto de encontro e unidade dos cientistas do país, tratando tanto de temas estritamente acadêmicos como dos problemas mais gerais que afetam a atividade científica. O segundo é mais geral, ou seja, discutir as grandes questões sociais, econômicas, políticas e tecnológicas que afetam o país como um todo.

A primeira reunião da SBPC, realizada em outubro de 1949, realizado em Campinas, interior de São Paulo, reuniu 104 participantes. Este ano são esperados aproximadamente 15 mil participantes.

*O credenciamento de imprensa poderá ser feito pelo site da Reunião Anual da Universidade Federal do Pará (http://www.sbpc.ufpa.br).

SBPC - Assessoria de Imprensa
Maristela Garmes
Tel. 11 3259 2766
www.sbpcnet.org.br




 

 
 
 

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