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A. Ciências Exatas e da Terra - 2. Ciência da Computação - 13. Sistemas Cooperativos
ANÁLISE DE CARTAS DE CONTROLE PARA DADOS AUTOCORRELACIONADOS COM LONGA DEPENDÊNCIA
Michel Kramer Borges de Macedo 1   (autor)   mkbmaced@ucs.br / Graduando
Walter Priesnitz Filho 1   (co-orientador)   walterp@via-rs.net / Prof. Ms.- Pesquisador
Maria Emília Camargo 1   (co-orientador)   kamargo@terra.com.br / Profa. Dra. - Pesquisadora
Suzana Leitão Russo 2   (co-orientador)   m.kramer@bol.com.br / Profa. Dra.
1. Depto. Ciências Sociais e Comunicação, Campus Univ. Vacaria - UCS
2. Depto. Ciências Sociais e Comunicação, URI, Santo Angelo, RS
INTRODUÇÃO:
A partir dos anos 80, Granger & Joyeux (1980) e ainda Hosking (1981) propuseram uma generalização da modelagem ARIMA (p,d,q), em relação ao parâmetro d, podendo este assumir não só valores inteiros, mas também representar graus de diferenciação fracionários, o qual denominaram de modelo ARFIMA. A interpretação das cartas de controle é baseada freqüentemente na suposição de que os dados observados são não correlatados. A presença de autocorrelação nos dados do processo tem efeitos adversos no desempenho das cartas do controle (Ermer, 1980). Assim, neste trabalho, foi avaliado o comportamento das cartas de controle nos dados que têm correlação persistente sobre horizontes muito longos, isto é, dependência de longo alcance.
METODOLOGIA:
Foi utilizada a pesquisa aplicada quantitativa, a qual tem como objetivo gerar conhecimentos para aplicação prática dirigida à solução de problemas específicos com o uso técnicas estatísticas, que no caso é a construção de cartas de controle para processos que apresentam autocorrelação persistente. Os dados analisados referem a largura do tecido de polipropileno da Indústria Têxtil de Mondai Ltda., no período de janeiro de 2000 a dezembro de 2003.
RESULTADOS:
Foi analisada a carta de controle, das médias móveis hiperbólicamente ponderadas com base em Ramjee (2000) e Crato & Ray (1996), projetada especificamente para os dados referentes a largura do tecido de polipropileno, bem como a carta das Médias Móveis Exponencialmente Ponderada. Foram realizadas comparações entre as duas cartas utilizando a eficiência relativa, sendo que as cartas de controle hiperbólicamente ponderadas foram mais sensíveis.
CONCLUSÕES:
Pode-se concluir que, quando o processo apresenta correlação persistente, devem-se construir cartas de controle hiperbólicamente ponderadas, pois foram as que apresentaram melhores desempenhos.
Instituição de fomento: FAPERGS
Trabalho de Iniciação Científica
Palavras-chave:  Correlação persistente; Cartas de controle; Eficiência relativa.

Anais da 56ª Reunião Anual da SBPC - Cuiabá, MT - Julho/2004