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A. Ciências Exatas e da Terra - 6. Geociências - 3. Geografia Física
ROCHAS, MINERAIS, MAQUETES DE VULCANISMO E RELEVO: UMA NOVA VISÃO DA GEOGRAFIA FÍSICA PARA ALUNOS DO ENSINO INFANTIL, FUNDAMENTAL, MÉDIO E SUPERIOR NO MUNICÍPIO DE JATAI-GO
Núbia Rosário Carvalho 1   (autor)   nubiarcufg@bol.com.br
Romário Rosa de Sousa 2   (colaborador)   romarioufg@yahoo.com.br
Danillo Vilela de Sousa 3   (colaborador)   danillovilelaufg@bol.com.br
Regina Maria Lopes 4   (colaborador)   jbpc@zipmail.com.br
João Batista Pereira Cabral 5   (orientador)   cabral@jatai.ufg.br
1. Departamento de Geografia
2. Laboratório de Geologia
3. Laboratório de Climatologia
4. Campus Avançado de Jataí
5. Universidade Federal de Goiás
INTRODUÇÃO:
Os alunos começam a ter as primeiras noções de Geografia física a partir da 2ª série do ensino infantil, mas é na 5ª e 6ª séries que os temas da Geografia física são mais abordados, e é neste estágio que a criança não pensa em termos abstratos, nem raciocina a respeito de preposição verbal ou hipotética – ela experimenta dificuldades com os problemas verbais, portanto, necessita de um novo recurso didático para melhor compreensão dos temas trabalhados em sala de aula.(MEDEIROS, et al, 2002) Para suprir estas e outras dificuldades, maquetes e exemplares de rochas e minerais foram utilizadas como recurso didático para facilitar o aprendizado dos alunos (SOUSA, et al, 2002). O presente trabalho faz parte do projeto “Caminhos da Terra” realizado no Campus Avançado de Jataí – Universidade Federal de Goiás, atendendo às unidades escolares estaduais, municipais e particulares do município de Jataí-GO. O objetivo principal deste projeto é contribuir com o ensino-aprendizagem, facilitando a compreensão dos alunos nos temas abordados pela Geografia física, oferecendo, assim, um suporte pedagógico aos professores da rede de ensino municipal e estadual.
METODOLOGIA:
Para o desenvolvimento deste projeto, utilizamos o laboratório de geologia do CAJ/UFG, que possui um acervo de rochas e minerais. Como segundo momento, coletou-se material reciclável pelas vias públicas da cidade, confeccionando-se maquetes que abordassem temas como: relevo, vulcanismo, falhamento, formas, estruturas dos minerais, clivagem e fraturas. Logo após, procurou-se as superintendências de ensino (municipal e estadual) para a divulgação do projeto junto às escolas. O atendimento a elas foi realizado através de agendamento de visita ao Campus Universitário. Utilizou-se a sala de vídeo do CAJ/ UFG para exposições de filmes didáticos, que abordaram temas relacionados ao relevo, solos, rochas e minerais, sendo aulas expositivas ministradas em seguida. Ao término destas aulas expositivas, encaminhou-se os alunos e professores (grupos de 20 pessoas) ao laboratório de geologia para terem contato com as rochas e minerais contidos no acervo da universidade. Assim, permitiu-se o contato com as rochas e minerais da região, de vários estados brasileiros e do exterior, realizando-se explicações quanto ao seu processo de formação, evolução e tirando dúvidas que surgissem durante o transcor-rer do projeto. Na fase final do atendimento aplicou-se um questionário qualitativo e quantitativo, para saber qual o nível de aceitação do projeto junto à comunidade .
RESULTADOS:
Para o desenvolvimento deste projeto, utilizamos o laboratório de geologia do CAJ/UFG, que possui um acervo de rochas e minerais. Como segundo momento, coletou-se material reciclável pelas vias públicas da cidade, confeccionando-se maquetes que abordassem temas como: relevo, vulcanismo, falhamento, formas, estruturas dos minerais, clivagem e fraturas. Logo após, procurou-se as superintendências de ensino (municipal e estadual) para a divulgação do projeto junto às escolas. O atendimento a elas foi realizado através de agendamento de visita ao Campus Universitário. Utilizou-se a sala de vídeo do CAJ/ UFG para exposições de filmes didáticos, que abordaram temas relacionados ao relevo, solos, rochas e minerais, sendo aulas expositivas ministradas em seguida. Ao término destas aulas expositivas, encaminhou-se os alunos e professores (grupos de 20 pessoas) ao laboratório de geologia para terem contato com as rochas e minerais contidos no acervo da universidade. Assim, permitiu-se o contato com as rochas e minerais da região, de vários estados brasileiros e do exterior, realizando-se explicações quanto ao seu processo de formação, evolução e tirando dúvidas que surgissem durante o transcor-rer do projeto. Na fase final do atendimento aplicou-se um questionário qualitativo e quantitativo, para saber qual o nível de aceitação do projeto junto à comunidade .
CONCLUSÕES:
Conclui-se que as atividades desenvolvidas dentro do projeto “Caminhos da Terra” aconteceu em um momento oportuno para os alunos e professores da rede de ensino de Jataí-GO porque permitiu a todos os participantes uma nova visão da Geografia física no ensino fundamental, médio e superior. Desde o ano de 2001 até o ano de 2003 o projeto atendeu 946 participantes em vários níveis de escolaridade. Boa parte dos profissionais que atuam com a disciplina de geografia em Jatai-GO são formados em outras áreas do conhecimento humano, por isso desconhecem e ignoram a importância da Geografia física e seus temas abordados dentro das ciências geográficas. Segundo os depoimentos dos docentes que participaram do projeto, o entendimento dos alunos sobre rochas e minerais, e em outras áreas afins, melhorou muito depois da visita ao laboratório de geologia CAJ/UFG, pois os alunos mostraram-se mais dedicados e entusiasmados nas aulas de Geografia. Notou-se que ocorreu uma verdadeira integração entre a comunidade local e a universidade, sendo que o desenvolvimento do projeto despertou o gosto e o fascínio pela aprendizagem dos temas relacionados com a Geografia física. Portanto, o projeto cumpriu todas as suas metas, graças ao seu alto índice de aceitação pela sociedade
Trabalho de Iniciação Científica
Palavras-chave:  Geografia física; ensino; aprendizagem.

Anais da 56ª Reunião Anual da SBPC - Cuiabá, MT - Julho/2004