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H. Artes, Letras e Lingüística - 5. Semiótica - 1. Semiótica
LINGUAGENS PUBLICITÁRIAS TELEVISIVAS: O BELO QUE SATISFAZ?
Ana Márcia de Lima 1   (autor)   limarcia13@ig.com.br
1. Centro de Ensino Experimental Ginásio Pernambucano-CEEGP
INTRODUÇÃO:
Esta pesquisa destina-se a capacitar o público infanto-juvenil de escolas estaduais recifenses no desenvolvimento da sua consciência crítica frente às linguagens publicitárias televisivas, através não só de um estudo analítico da sua funcionalidade interna, como também do detectar a receptividade desse público. Como relevância, acreditamos que haverá uma visão mais ampla - conscienciosa - que, com certeza, alguns informantes já vêm adquirindo
METODOLOGIA:
Nossa metodologia dá-se através de leituras diversas para o aprofundamento da nossa pesquisa, baseando-nos, principalmente em Eco (1976/1996), Kosslyn (1980), Marcuschi (1998a), Matos (1996) e Pinto (1997); gravação aleatória de publicidades televisivas nacionais – independentes de categoria, apresentadas em horário nobre, mais precisamente na Rede Globo, no período de janeiro de 2000 a janeiro 2004; seleção das 30 (trinta) mais pertinentes ao nosso objeto de estudo; análise subjetiva da funcionalidade interna das publicidades selecionadas; aplicação de questionário para detectar a receptividade infanto-juvenil; seleção aleatória de 10% dos alunos do sexo feminino e masculino com faixa etária entre 14 e 21 anos – independente da série que estejam – de cada escola estadual recifense envolvida nessa pesquisa; abordagem aos informantes sobre a pesquisa trabalhada; análise das linguagens diversas apresentadas no nosso Corpus; análise crítica das respostas “igualitárias” encontradas nos questionários respondidos; avaliação dos resultados; produção de novos textos publicitários pelos alunos informantes, baseados nos textos analisados; análise coletiva – alunos informantes, a professora (autora da pesquisa ) e professores engajados – das publicidades produzidas, e apresentação dos resultados, em palestras, nas escolas envolvidas e em capacitação de professores para que ajudem a conscientizar o nosso público infanto-juvenil.
RESULTADOS:
Nossa pesquisa vem sendo trabalhada em algumas escolas estaduais, desde agosto 2003, faltando ainda o Centro de Ensino Experimental Ginásio Pernambucano (CEEGP), onde trabalhamos. Pois este trata-se de um projeto experimental que teve seu início em 09 de fevereiro do ano em curso. Assim, não houve condições de começarmos, nessa Unidade de Ensino, essa pesquisa. Portanto, não podemos, de fato, dar um resultado final.
CONCLUSÕES:
Nossos informantes, de uma forma geral, têm demonstrado um crescimento na compreensão das linguagens do funcionamento interno de algumas publicidades do nosso Corpus. Isso significa que teremos bem menos consumistas exagerados que, muitas vezes, não entendendo as representações públicas repassadas em suas belas linguagens e aspectos visuais, ao satisfazerem o seu ego, causam, geralmente, conseqüências sérias a si e aos outros, como vemos em nossa sociedade.
Palavras-chave:  Linguagens publicitárias; Público infanto-juvenil; Consciência crítica.

Anais da 56ª Reunião Anual da SBPC - Cuiabá, MT - Julho/2004