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D. Ciências da Saúde - 4. Odontologia - 2. Clínica Odontológica
ESTUDO COMPARATIVO DOS MÉTODOS DE WILLIS E LYTLE MODIFICADO POR TAMAKI PARA DETERMINAÇÃO DA DIMENSÃO VERTICAL EM ADOLESCENTES DE ESCOLAS PÚBLICAS NO MUNICÍPIO DE CAMPINA GRANDE-PB.
Silvana Parreira Barbosa 3, 4   (autor)   sil.parreira@bol.com.br
Jane Kênya Nogueira da Costa 3, 4   (colaborador)   Jane.k@bol.com.br
Sylvana Maria Onofre Duarte 3   (colaborador)   smod@uol.com.br
Isis Rosa Cedro 3   (colaborador)   isis.cedro@ig.com.br
Carmem Dolores de Sá Catão 3   (colaborador)   sacatao@ig.com.br
Ana Luiza Carvalho 3   (colaborador)   aninhaluca@hotmail.com
Gymena Maria Tenório Guênes 3   (colaborador)   gymena@bol.com.br
Gyselle Tenório Guênes 3   (colaborador)   gyselletenorio@bol.com.br
Sonia Maria de Luna Maciel 1, 4   (orientador)   lunama@uol.com.br
José Moreira da Silva Neto 2   (co-orientador)   neto0000@fotmail.com
1. Profa. Dra. do Depto. de Odontologia – UEPB
2. Doutorando do Depto. de Odontologia - UFPB
3. Graduanda do Depto. de Odontologia – UEPB
4. Pesquisadora do Depto. de Odontologia – UEPB
INTRODUÇÃO:
Uma das etapas fundamentais na confecção de uma prótese é sem dúvida a obtenção de uma Dimensão Vertical de Oclusão (DVO) adequada, satisfazendo as funções de fonação, mastigação e deglutição, além do fato de conferir ao paciente uma aparência estética agradável. Existem várias técnicas para orientar uma dimensão vertical ideal. No método de Willis, é considerada igual a distância entre o canto do olho e a comissura labial à distância da base do nariz ao mento, no paciente normal em posição de repouso muscular, o que é mensurado através de um compasso em forma de L e diminuído 3mm para se obter a Dimensão Vertical de Oclusão. O método de Lytle modificado por Tamaki é obtido utilizando o mesmo compasso (de Willis) para medir a distância que vai do mento à base do nariz, onde o valor numérico é diminuído em 3mm, correspondente ao espaço funcional livre. O presente trabalho objetivou analisar comparativamente estes dois métodos para determinação da Dimensão Vertical de Oclusão rotineiramente usados na reabilitação oral em adolescentes dentados de 13 a 19 anos na cidade de Campina Grande-PB, a fim de averiguar a eficiência dos métodos e qual deles mais se aproxima do padrão real de DVO encontrado nos adolescentes (padrão ouro). Espera-se que os resultados encontrados possam servir como mais um parâmetro regional aplicável a pacientes edêntulos, com dados de aplicação mais fiéis ao da população brasileira e, mais especificamente, nordestina estudada.
METODOLOGIA:
Fizeram parte do estudo 148 participantes de ambos os sexos, compreendidos entre a faixa etária de 13 a 19 anos, com ausência de cáries extensas; perdas dentárias abaixo de dois elementos; que não apresentaram restaurações extensas em pontas de cúspides; ausência de aparelhos ortodônticos e de desvios de oclusão dentária. Os adolescentes (n=148) foram avaliados por dois examinadores devidamente calibrados, averiguando-se a DVO real com o Compasso de Willis, a DVO imaginária pelo método de Willis e a DVO imaginária pelo método de Lytle. Comparando-se os três valores, foram aplicados o teste t-Student pareado e o de Wilcoxon de Postos Sinalizados, sendo utilizado o programa SAS (Statistical Analysis System) na versão 8.
RESULTADOS:
Os valores da média entre os dois examinadores para o método de Lytle modificado por Tamaki se aproximaram da média no método de Willis. Houve uma maior variação numérica em relação à DVO padrão para o método de Lytle que o de Willis (p<0,0002). O método de Willis apesar de apresentar menor variação, superestimou o valor real da DVO em 1,6 mm em média (p<0,0001).
CONCLUSÕES:
Conclui-se que os dois métodos testados foram eficientes para determinar a dimensão vertical de oclusão do paciente, havendo preferência pelo método de Willis por permitir uma possibilidade de reprodução inter-examinadores mais fiel.
Trabalho de Iniciação Científica
Palavras-chave:  dimesão vertical de oclusão; método de Willis; método de Lytle modificado por Tamaki.

Anais da 56ª Reunião Anual da SBPC - Cuiabá, MT - Julho/2004