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C. Ciências Biológicas - 14. Zoologia - 6. Zoologia
OCORRÊNCIA, DISTRIBUIÇÃO E IMPORTÂNCIA DE MOSQUITOS (ORDEM DIPTERA) COMO PRAGAS DE IMPORTÂNCIA NA SAÚDE, EM CÁCERES: CIDADE E RESIDÊNCIAS.
Anna Frida Hatsue Modro 1   (autor)   annafrida@bol.com.br
Arno Rieder 1   (orientador)   annafrida@bol.com.br
Carla Cristina Dutra 1   (colaborador)   annafrida@bol.com.br
Paulo Luiz da Silva 1   (colaborador)   pldasilva@unemat.br
Elisangela Aparecida da Silva 1   (colaborador)   annafrida@bol.com.br
Nataly Manrique Rocha 1   (colaborador)   annafrida@bol.com.br
1. Depto. de Ciências Biológicas, Universidade do Estado de Mato Grosso - UNEMAT
INTRODUÇÃO:
Os mosquitos são insetos da ordem Diptera, que apresentam importância para o Homem. Devido a sua abundância na natureza e seus efeitos maléficos, os mosquitos adultos têm principalmente importância médica. Os hematófagos podem transmitir agentes causais de doenças como a malária, elefantíase, dengue, leishmaniose e febre amarela. O trabalho foi realizado tendo como objetivo conhecer a importância e ocorrência de mosquitos em ambiente privado (residências) e público (cidade) em Cáceres (MT), assim como a época do ano em que ocorre maior intensidade dos mesmos. Metodologia: O banco de dados foi elaborado com base em entrevistas feitas em residentes de cinco bairros, com professores das redes estadual e municipal, e com acadêmicos da UNEMAT - Universidade do Estado de Mato Grosso.
METODOLOGIA:
As entrevistas foram efetuadas com 170 informantes escolhidos ao acaso. A partir do banco de dado matriz do Projeto Pragas domésticas em Cáceres (PDC), foram selecionados apenas os mosquitos, e recodificados os demais animais citados como “outras pragas”. Assim obteve-se a freqüência de citação de mosquitos tanto nas residências como na cidade. As razões de considerarem os mosquitos como pragas foram categorizados, em: “causarem danos à saúde” (coceira, alergia, intoxicação, transmite doenças, picada); “incomodarem”; “danos psicológicos” (antiestético; medo; nojo; bicho asqueroso); “perturbarem” (faz barulho); “serem abundantes” (causarem infestação; tem muito); “razões sanitárias” (traz sujeira, anti-higiênico; mexe no lixo) e “outros” (dano, fedido, causa acidentes). Os períodos de ocorrência das pragas foram agrupados em três categorias: chuva, seca, e ano todo (chuva e seca).
RESULTADOS:
Os mosquitos foram citados de maneira bastante semelhante nos espaços privado (residências) (48,2%) e público (cidade) (49%). De acordo com as citações dos entrevistados, os mosquitos são considerados pragas principalmente por “causarem danos a saúde” (54%), sendo seguido por “incomodarem” (35%). Apenas estas duas razões juntas representam 89% das citações. Dentre as razões de importância para a saúde, 65% consideraram os mosquitos como “transmissores de doenças”, 27% como “causarem picada”, 6% como “causarem alergias” e 2% como “outros” (“coceira” e “intoxicação”). O período mais freqüentemente citado de maior ocorrência de mosquitos foram à época de “chuva” (75%), seguida por “ano todo” (17%) e época de “seca” (8%).
CONCLUSÕES:
Os mosquitos foram citados com freqüência semelhante nos espaços privados (residências) e público (cidade). A principal razão de considerarem os mosquitos como praga infestante foi o seu malefício para a saúde humana. E, quanto à saúde, os mosquitos foram citados mais freqüentemente como pragas por serem transmissores de doenças. A maioria (3/4) dos entrevistados percebeu uma maior ocorrência de mosquitos no período das chuvas.
Instituição de fomento: UNEMAT
Trabalho de Iniciação Científica
Palavras-chave:  Infestação; doenças; sanitário.

Anais da 56ª Reunião Anual da SBPC - Cuiabá, MT - Julho/2004