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D. Ciências da Saúde - 6. Nutrição - 5. Nutrição
O SANITIZANTE NOSSO DE CADA DIA: UMA QUESTÃO DE EFICIÊNCIA
Salma Bulhões e Silva 1   (autor)   emanuellerp@yahoo.com.br
Emanuelle Rocha Paiva 1   (autor)   emanuellerp@yahoo.com.br
Josué Batista dos Santos Filho 1   (autor)   emanuellerp@yahoo.com.br
Lucilene Maria Muniz de Andrade 1   (autor)   emanuellerp@yahoo.com.br
Shirley Barbosa dos Santos 1   (autor)   emanuellerp@yahoo.com.br
Renata Ângela Guimarães Pereira 1   (autor)   emanuellerp@yahoo.com.br
Poliana Carvalho Marinho 1   (autor)   emanuellerp@yahoo.com.br
Bárbara Melo Santos 1   (autor)   emanuellerp@yahoo.com.br
Ilka Maria Lima de Araújo 1   (orientador)   emanuellerp@yahoo.com.br
Maria Lúcia da Conceição 1   (orientador)   emanuellerp@yahoo.com.br
1. Depto. de Nutrição, Universidade Federal da Paraíba
INTRODUÇÃO:
O uso de sanificantes na industria de alimentos, bem como no Serviço de Alimentação e Nutrição (SAN) visam eliminar as células microbianas, podendo ser empregados na higienização do próprio alimento e em materiais inertes que entram em contato direto com os alimentos. Assim, os processos de higienização quando conduzidos satisfatoriamente contribuem para a melhoria da qualidade microbiológica, além de corroborar para o atendimento dos padrões exigidos pela legislação em vigor. A qualidade higiênico-sanitária adquirida, garante em parte a inocuidade de produtos, sem riscos a saúde do consumidor pela veiculação de patógenos. O objetivo deste trabalho foi verificar a atividade antimicrobiana in vitro de diferentes produtos a base de hipoclorito de sódio, popularmente denominado como Água Sanitária, sobre o Staphylococcus aureus
METODOLOGIA:
Foram utilizadas oito diferentes marcas de produtos a base de hipoclorito de sódio codificados como SA, SB, SC, SD, SE, SF, SG, SH, em concentrações e tempo de contato diferentes. Os testes analíticos foram desenvolvidos no laboratório de Microbiologia dos Alimentos do departamento de Nutrição/CCS/UFPB. A inoculação da cultura controle de Staphylococcus aureus foi realizada em solução sanitizante nas concentrações de 50, 100 e 150 mg/l e nos tempos de contato de 0, 10 e 20 minutos. A partir desta suspensão obtida, semeou-se 0,1 ml na superfície de placas de Petri contendo Baird-Parker, seguindo de incubação por 48h a 37ºC. Posteriormente efetivou-se a contagem de Staphylococcus aureus.
RESULTADOS:
Os resultados encontrados para o teste de eficiência com os sanitizantes mostraram que das oito marcas avaliadas, 02 (25%) das marcas, codificadas como SA e SB mostraram comportamento semelhantes, com poder inibitório na concentração de 50mg/l após 10 minutos de contato, condição esta não observada em 06 (75%) das demais marcas submetidas ao estudo, no qual a inibição bacteriana apresentou-se inferior as da marca A e B.
CONCLUSÕES:
Em termos conclusivos, permite-se afirmar que apenas 02 desses produtos (SA e SB), apresentaram ação antimicrobiana satisfatórias contra o Staphylococcus aureus, constituindo um foco de atenção para as demais marcas em termos de eficiência.
Palavras-chave:  higienização; Staphylococcus aureus ; microbiologia.

Anais da 56ª Reunião Anual da SBPC - Cuiabá, MT - Julho/2004