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H. Artes, Letras e Lingüística - 5. Semiótica - 1. Semiótica
IMAGENS DE SÃO LUÍS: SENTIDOS E REPRESENTAÇÕES
Jean Gustavo Reis Algarves de Souza 1   (autor)   jean_algarves@hotmail.com
Reinaldo dos Santos Barroso Júnior 1   (autor)   
Ana Ládia Conceição Silva 1   (colaborador)   rbarrosojr@yahoo.fr
Andréa Bianca Gonçalves Ferreira 1   (autor)   
Sander Garcia Costa 1   (autor)   
Washington Tourinho Júnior 1   (orientador)   
1. Departamento de História, Universidade Federal do Maranhão - UFMA
INTRODUÇÃO:
Dentre os novos métodos de História destaca-se a semiótica utilizada atualmente por alguns historiadores como uma possibilidade de enriquecimento do estudo do passado. Organizada por Charles Peirce e Ferdinand Saussure a semiótica ao estudar os signos e seus significados proporciona um campo de atuação maior às pesquisas do historiador, pois ao investir no campo de produção e interação dos signos possibilita a remontagem no presente de uma provável mentalidade, ou de cultura, ou ainda de visão de sociedade de um indivíduo do passado ou até mesmo de um determinado grupo social. Em São Luís do Maranhão, por exemplo, nos foi possível perceber através dos álbuns de 1908 e 1950, desta, duas formas de representação formuladas pelos fotógrafos destes álbuns.
METODOLOGIA:
Após um estudo feito em grupo com relação a semiótica como método para História enveredemos, enfim, pela observação das fotos dos álbuns da cidade de São Luís de 1908 e 1950 encontradas no Museu Histórico e Artístico do Maranhão e na Biblioteca Pública Benedito Leite. Os sentidos destes podem ser vislumbrados através de um exame do peculiar, algo que aparentemente é desnecessário em sua observação: excesso de paissagens de ruas sem pessoas se movimentando, ou apenas uma foto da fachada dos prédios em detrimento de um excesso de imagens do interior dos mesmos e assim por diante. Assim, tentamos entender a partir do presente uma das formas de representação do passado.
RESULTADOS:
A tendeciosidade a representar certos espaços em detrimento de outros: ruas vazias ou com inúmeras pessoas e, quando da presença delas, se estão paradas ou não; além de diversos outros indícios revelam uma diferença de pensamento dos fotógrafos em 1908 e 1950. As pequenas pistas existentes nas fotos permitiram não somente denotar suas diferenças estilísticas mas também suas visões do espaço que lhes cercavam.
CONCLUSÕES:
Seus sentidos podem ser cooptados através de um exame do peculiar e pequeno, algo que aparentemente é desnecessário em sua observação: excesso de paissagens de ruas sem pessoas se movimentando, ou apenas uma foto da fachada dos prédios e um excesso de imagens do interior e assim por diante
Palavras-chave:  semiótica; imagens; historiografia.

Anais da 56ª Reunião Anual da SBPC - Cuiabá, MT - Julho/2004