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E. Ciências Agrárias - 1. Agronomia - 4. Fitotecnia
INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA NA GERMINAÇÃO DE SEMENTES DE CEREJEIRA
(Torresia acreana DUCKE)
Eleonora Pedroso de Barros C. e S. Bello 1   (autor)   belloleo@terra.com.br
Maria Cristina de F. e Albuquerque 2   (orientador)   mcfa@cpd.ufmt.br
Elisabeth Aparecida Furtado de Mendonça 3   (co-orientador)   beth@cpd.ufmt.br
1. Bolsista Capes do Programa de Pós-graduação/Agricultura Tropical/FAMEV/UFMT
2. Profa Dra Depto de Fitotecnia e Fitossanidade/FAMEV/UFMT
3. Dra Depto de Fitotecnia e Fitossanidade/FAMEV/UFMT
INTRODUÇÃO:
Muitas espécies vem sendo alvo de um processo intenso de exploração e devastação florestal, principalmente as que apresentam grande interesse econômico como é o caso da cerejeira uma espécie de grande valor comercial em função da madeira utilizada pela indústria moveleira. Alia-se a esse fato a carência de informações sobre as espécies nativas e seus mecanismos fisiológicos dificultando a sua preservação e recuperação. Assim tornam-se necessários maiores estudos sobre a germinação e os fatores que a influenciam. Dentre esses fatores a temperatura tem relevante importância, pois, afeta a velocidade de germinação, influenciando principalmente na absorção de água pela semente e em todas as reações bioquímicas e processos fisiológicos que determinam a germinação. O presente trabalho teve por objetivo determinar a temperatura mais adequada para a germinação e desenvolvimento das plântulas de cerejeira.
METODOLOGIA:
O experimento foi conduzido no Laboratório de Análise de Sementes da Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária da Universidade Federal de Mato Grosso, no período de novembro a dezembro de 2003. Foram utilizadas sementes de cerejeira coletadas durante o mês de setembro de 2003 no município de Juína-MT. Para determinação da temperatura mais adequada testou-se as temperaturas de 20, 25, 30, 35 e 40 °C com fotoperíodo de 8 horas. Para cada tratamento utilizou-se cinco repetições de vinte sementes cada utilizando como substrato rolo de papel. As contagens foram realizadas diariamente e consideradas germinadas as sementes com emissão de raiz primária com pelo menos 5mm de comprimento e que originaram plântulas normais, sendo determinadas à porcentagem e velocidade de germinação. O delineamento estatístico utilizado foi o inteiramente casualizado e comparação de médias pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade.
RESULTADOS:
As maiores porcentagens e velocidades de germinação ocorreram nas temperaturas de 30 e 35°C com 65 e 59% de germinação e velocidade de 20,2 e 20,3 dias, respectivamente. Na temperatura de 35°C, apesar da maior velocidade de germinação, houve uma maior quantidade de plântulas anormais. Nos demais tratamentos houve redução significativa na porcentagem de germinação que caiu para 19% na temperatura de 20°C e na temperatura de 40°C não houve germinação de sementes.
CONCLUSÕES:
Recomenda-se a adoção da temperatura de 30°C para condução do teste de germinação por ser o tratamento que proporcionou a maior porcentagem de plântulas normais e o menor número de dias para início da germinação.
Instituição de fomento: CAPES
Palavras-chave:  germinação; temperatura; vigor.

Anais da 56ª Reunião Anual da SBPC - Cuiabá, MT - Julho/2004