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F. Ciências Sociais Aplicadas - 9. Comunicação - 8. Comunicação
GESTÃO DE COMUNICAÇÃO DOS PROGRAMAS SOCIAIS DO ESTADO: REFLEXÕES SOBRE O FOME ZERO EM SERGIPE.
Rebeca Teixeira Marques 1   (autor)   rehipo@yahoo.com.br
Ronaldo Nunes Linhares 1   (orientador)   ronaldo_linhares@unit.br
1. Curso de Comunicação Social – Jornalismo / UNIT
INTRODUÇÃO:
No atual cenário político nacional e internacional, a presença e a ingerência do Estado na formulação de políticas públicas ainda se refere ao grau de intervenção da máquina pública em detrimento de uma racionalidade econômica, de um lado; de outro, a necessidade de se fundamentar uma sociedade civil mais democrática e organizada a partir do próprio comparecimento da Pessoa Jurídica de Direito Público na esfera das relações privadas. De fato, a intervenção do Estado é proporcional ao grau de desenvolvimento econômico, político e social já alcançado. Neste sentido, programas como o Fome Zero ainda causam polêmica, desde o seu nascedouro, como política pública de intervenção do Estado, até a sua execução e operacionalização. Parte desta problemática reside na capacidade, ou não, do Estado em convencer a sociedade civil da necessidade de um programa com tal perfil. Assim sendo, a comunicação social do governo, bem como os instrumentos utilizados como veículos de convencimento argumentativo, tornam-se imperiosos para uma perfeita compleição de uma proposta de atuação de longo prazo, mas de impacto imediato. Por conseguinte, o objetivo da pesquisa é a avaliação da função social do programa Fome Zero no Estado de Sergipe onde encontramos problemas em sua execução.
METODOLOGIA:
Foi desenvolvida uma pesquisa de campo na cidade de Aracaju e mais dois municípios do Estado de Sergipe no período de outubro a dezembro de 2003. Os instrumentos de pesquisa utilizados foram questionários manuais, entrevistas e filmagens com a clientela beneficiada pelo programa.
RESULTADOS:
O programa estava em fase de implantação quando os primeiros problemas surgiram, tais como: implantação dos Comitês Gestores; interferência política dos prefeitos; desvio do cartão alimentação, dentre outros.
CONCLUSÕES:
A priori concluímos que o programa corre o risco de ser mais uma intervenção inócua do Estado, por não conseguir incluir os indivíduos na sua própria dignidade como ser humano que vive dentro de um Estado que não assegura a segurança alimentar.
Palavras-chave:  Fone Zero; Estado; Comunicação Social.

Anais da 56ª Reunião Anual da SBPC - Cuiabá, MT - Julho/2004