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B. Engenharias - 1. Engenharia - 13. Engenharia Sanitária
POLUIÇÃO OLFATIVA PROVENIENTE DE FONTES FIXAS - ESTUDO DE CASO, CUIABÁ-MT
Lindberg Rodrigues dos Santos 1   (autor)   lindberg.rodrigues@zipmail.com.br
Aldecy de Almeida Santos 1   (colaborador)   aldecyalmeida@zipmail.com.br
Halley Rodrigues Filho 1   (colaborador)   halley@bol.com.br
Nara Luisa Reis de Andrade 1   (colaborador)   naraluisa@bol.com.br
Weliton Ttatom Pereira da Silva 1   (colaborador)   ttaton@universiabrasil.net
Paulo Modesto Filho 2   (orientador)   modesto@cpd.ufmt.br
1. Graduando do Depto. de Engenharia Sanitária e Ambiental - Faculdade de Arquitetura, Engenharia e Tec
2. Prof. Dr. do Depto. de Engenharia Sanitária e Ambiental - Faculdade de Arquitetura, Engenharia e Tec
INTRODUÇÃO:
O problema da poluição do ar ocorre quando são lançados à atmosfera material particulado, gases e vapores, gerados por indústrias, veículos automotores, termelétricas, etc. O aumento da produção industrial e a circulação de automóveis, especialmente em grandes centros urbanos de países em desenvolvimento, fazem-se acompanhar da crescente emissão de poluentes atmosféricos. A má qualidade do ar causa alterações das propriedades da atmosfera, danos à vegetação e à saúde humana, provocando ainda a acidez do ar e a conseqüente corrosão de materiais. Estações de tratamento de efluentes líquidos industriais apresentam potencialidade de emissão de odores que, via de regra, causa transtornos, principalmente na circunvizinhança de suas instalações. Este trabalho tem por objetivo avaliar a intensidade das emissões odorantes produzidas por indústrias de bebidas e graxarias.
METODOLOGIA:
O estudo foi realizado em Cuiabá, na região Oeste que compreende os bairros Santa Rosa, Cidade Verde e Jardim Cuiabá, áreas de expansão urbana da cidade. A região foi escolhida por sua proximidade com indústrias potencialmente emissoras de poluição olfativa (bebidas e graxaria). A avaliação da intensidade de odores foi mensurada a partir da utilização de júris olfatométricos (pessoas treinadas para identificar intensidade de odores). Desta maneira, foram obtidas informações sobre a percepção ambiental das pessoas, utilizando o Butanol, em diferentes concentrações, como referência de percepção olfativa. O painel de júri foi composto por 15 pessoas. Estudou-se a intensidade da poluição odorífica no período noturno, entre 21 e 24 horas, por ser o período de maior incidência de reclamações dos moradores da área em estudo.
RESULTADOS:
A aplicação da técnica de olfatometria possibilitou obter os seguintes resultados: 33% da população estudada classificaram o odor emitido como forte; 24% classificaram-no como de média intensidade; 16% classificaram-no como fraco e 27% não perceberam odor na área em estudo.
CONCLUSÕES:
A partir dos resultados, constatou-se poluição olfativa na área de estudo. A utilização da técnica de olfatometria foi de grande importância neste estudo para avaliação da qualidade do ar, visto que o aparelho olfativo é considerado atualmente o mais completo detector de odor.
Este estudo serve como base para avaliação dos impactos odoríferos em áreas ocupadas ou para futuros empreendimentos industriais e populacionais.
Instituição de fomento: Universidade Federal de Mato Grosso
Trabalho de Iniciação Científica
Palavras-chave:  Qualidade do ar; Olfatometria; Poluição Olfativa.

Anais da 56ª Reunião Anual da SBPC - Cuiabá, MT - Julho/2004