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G. Ciências Humanas - 7. Educação - 14. Ensino Superior
EXPANSÃO E AVALIAÇÃO DO ENSINO SUPERIOR NO BRASIL.
Benjamin Xavier de Paula 1   (autor)   benjamim_pt@zipmail.com.br
César Augusto Minto 2   (orientador)   Prof. Dr. / caminto@usp.br
1. Programa de Pós-graduação em Educação - FEUSP
2. Departamento de Administração Escolar - EDA/FEUSP
INTRODUÇÃO:
A avaliação do ensino superior tem adquirido centralidade entre o conjunto das políticas públicas para esta modalidade de ensino, que no Brasil, impulsionou um conjunto de estudos acadêmicos e debates sobre o tema durante as décadas de 80 e 90. Percebendo uma demanda pela contextualização história deste tema, o nosso trabalho busca aprofundar o mesmo tendo como referência os ciclos de expansão do ensino superior desde o seu surgimento tardio, às propostas de regulamentação desta modalidade de ensino e a questão da avaliação
METODOLOGIA:
Utilizamos como metodologia de trabalho a análise de documentos e leis oficiais publicadas pelo governo brasileiro entre 1808 e 1980, durante os processos induzidos de reforma desta modalidade de ensino.
RESULTADOS:
Verificamos que a avaliação do ensino superior apesar de nunca ter sido implementada para o seu conjunto, até a década de 90, sempre esteve presente na pauta dos órgãos de promoção e regulação desta modalidade de ensino, e teve foro privilegiado, principalmente durante os processos de expansão do ensino superior. Portanto a avaliação permaneceu relacionada aos processos de expansão desta modalidade de ensino. As preocupações dos seus agentes e gestores residiam na qualidade do ensino oferecido e as formas de controle do ente credenciador das instituições e reconhecedor dos diplomas expedidos por elas, para que não se “perdesse” a eficiência do ensino oferecido, colocando em dúvida o papel do Estado como regulador das profissões, e das corporações profissionais como representantes dos privilégios adquiridos por meio destes
CONCLUSÕES:
Expansão do ensino superior, maior controle do Estado em relação aos critérios de credenciamento e reconhecimento de cursos, e avaliação do ensino superior foram três prerrogativas que sempre caminharam juntas. Pensar que são meras invenções do nosso tempo é conceber o ensino superior apenas na visão do presente, sem contextualizá-lo com o processo histórico e com o sistema educacional brasileiro, ambos frutos de ambigüidades que, sem a devida compreensão, podem levar-nos a lacunas conceituais que limitariam a nossa análise
Instituição de fomento: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).
Palavras-chave:  Organização da Educação; Ensino Superior; Avaliação Institucional.

Anais da 56ª Reunião Anual da SBPC - Cuiabá, MT - Julho/2004