IMPRIMIRVOLTAR
D. Ciências da Saúde - 6. Nutrição - 5. Nutrição
A FEIJOADA E O ARROZ NOSSO DE CADA DIA: SOB A ÓTICA DA MICROBIOLOGIA
Renata Ângela Guimarães Pereira 1   (autor)   emanuellerp@yahoo.com.br
Salma Bulhões e Silva 1   (autor)   emanuellerp@yahoo.com.br
Vanessa Messias Muniz 1   (autor)   emanuellerp@yahoo.com.br
Christiane Carmem Costa do Nascimento 1   (autor)   emanuellerp@yahoo.com.br
Ana Raquel Holanda da Cunha 1   (autor)   emanuellerp@yahoo.com.br
Emanuelle Rocha Paiva 1   (autor)   emanuellerp@yahoo.com.br
Josué Batista dos Santos Filho 1   (autor)   emanuellerp@yahoo.com.br
Lucilene Maria Muniz de Andrade 1   (autor)   emanuellerp@yahoo.com.br
Ilka Maria Lima de Araújo 1   (orientador)   emanuellerp@yahoo.com.br
Maria Lúcia da Conceição 1   (orientador)   emanuellerp@yahoo.com.br
1. Depto. de Nutrição, Universidade Federal da Paraíba.
INTRODUÇÃO:
A produção de alimentos seguros é um alvo compartilhado por indústrias e serviços de alimentação e pelos órgãos governamentais competentes. Assim como o alimento processado, as refeições prontas destinadas ao consumo, podem ser analisadas quanto a presença de microrganismo indicadores e patogênicos, cuja avaliação diagnostica-as quanto a sua qualidade higiênica e nível de contaminação ostentado. Congruente com o exposto tomou-se como objetivo deste trabalho em questão a detecção de patógenos em feijoada e arroz simples, ambos frações do cardápio diário de brasileiros, e em particular das barracas instaladas na UFPB de João Pessoa-PB.
METODOLOGIA:
Em um ciclo de 04 coletas, foram analisadas de ambos preparações, 72 amostras segundo procedimento analítico recomendado pela ICMSF quanto a pesquisa dos patógenos Staphylococcus aureus e Salmonella spp. As amostras foram acondicionadas assepticamente e transportada para o laboratório de microbiologia de alimentos do Departamento de Nutrição/CCS/UFPB, onde foram realizadas as análises.
RESULTADOS:
Os resultados encontrados para avaliação dos patógenos mostraram que na feijoada simples, a contagem de Staphylococcus aureus manteve-se no intervalo de <10 a 10 4 UFC/g das quais 01 (1,39%) não atendia ao limite máximo admitido pela ANVISA. No arroz a presença de Staphylococcus aureus foi detectada em 04 (11,11%) das amostras, das quais 02 apresentaram níveis incompatíveis com a legislação vigente. Para Salmonella spp, foi verificado que 100% das amostras demonstraram-se ausente para este patógeno.
CONCLUSÕES:
Desta forma, os resultados obtidos retratam a performance da qualidade microbiológica de preparações de ampla aceitação, porém necessitam de um controle mais sistemático na tentativa de alcançar a segurança dos mesmos.
Palavras-chave:  Grãos; segurança; microbiologia.

Anais da 56ª Reunião Anual da SBPC - Cuiabá, MT - Julho/2004