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G. Ciências Humanas - 5. História - 1. História da Cultura
VILA BELA À ÉPOCA DOS ALBUQUERQUES: VIDA URBANA E COTIDIANO NO EXTREMO OESTE DE MATO GROSSO
João Bosco da Silva 1   (autor)   professorbosco@terra.com.br
Maria de Fátima G. Costa 2   (orientador)   
1. Mestrando do Instituto de Ciências Humanas e Sociais-UFMT
2. Profª Drª do Programa de Pós Graduação em História-UFMT
INTRODUÇÃO:
A pesquisa que estamos desenvolvendo no Programa de Pós Graduação em História – Mestrado em História – UFMT, tendo como área de concentração: Fronteiras, Identidades e Transculturação ( Linha 02 de Pesquisa) dentro do recorte temporal 1772 – 1796, objetiva fazer uma análise da situação sócio-cultural e cotidiana da cidade de Vila Bela da Santíssima Trindade à época dos Albuquerques, cujo projeto de dissertação intitula-se: “VILA BELA À ÉPOCA DOS ALBUQUERQUES: VIDA URBANA E COTIDIANO NO EXTREMO OESTE DO MATO GROSSO (1772-1796)”.
METODOLOGIA:
Para desenvolvermos nossa pesquisa visitamos o Núcleo de Informação Histórica Regional (NDHIR /UFMT), especialmente o Acervo Histórico Ultramarino, e também o Arquivo Público de Mato Grosso visando verificar os acervos referentes ao período em estudo. Paralelo a isto, procuramos nos embasar em leituras sobre Mato Grosso Colonial, principalmente acerca da segunda metade do século XVIII, no qual nosso objeto de pesquisa está inserido. Buscamos nos relatos de cronistas e viajantes extrair quais representações que estes fizeram de Mato Grosso em geral e de Vila Bela em especial, no período em estudo. Para termos uma melhor base teórica recorremos à obras como História do Cotidiano e História Cultural, já que nosso foco principal é o estudo de vida urbana e o cotidiano de uma cidade. A relevância de nossa pesquisa está no fato de podermos demonstrar que Vila Bela da Santíssima Trindade na época em que foi vila-capital da Capitania do Mato Grosso era um centro urbano polarizador de idéias e cultura, como também servia de antemural contra os ataques dos colonos de Castela, em um momento histórico em que as fronteiras entre as coroas ibéricas ainda estavam por serem definidas.
RESULTADOS:
Os resultados que já obtivemos referem-se a nossa primeira hipótese que se refere aos fatores que levaram a coroa portuguesa a escolher Luis de Albuquerque Pereira de Melo e Cáceres para administrar a Capitania do Mato Grosso.
CONCLUSÕES:
Concluímos que a sua escolha está diretamente ligada a sua formação ilustrada e militar, aos laços clientelares comuns à época do Antigo Regime e também a sua fidelidade à coroa lusitana.
Palavras-chave:  Mato Grosso Colonial; Fronteira e Transculturação; Urbanismo português na América.

Anais da 56ª Reunião Anual da SBPC - Cuiabá, MT - Julho/2004