| | G. Ciências Humanas - 3. Filosofia - 2. Filosofia | | CONFIGURAÇÕES EPISTEMOLÓGICAS DO COLECCIONISMO MODERNO
patrimónios científicos e culturais | | | ANA LUÍSA JANEIRA 1 (autor) analuisajaneira@clix.pt |
| | 1. FACULDADE DE CIÊNCIAS DA UNIVERDIDADE DE LISBOA |
| | INTRODUÇÃO:
O mundo das colecções produzido pelas ciências comporta conjunto de objectos, de muita e variada origem, reunidos com intuitos de recolha, de manutenção e de conservação. Algumas das atitudes estão marcadas por uma certa tradição longínqua movida pelo desejo de guardar, as quais comportavam dinâmicas várias e demonstravam capacidade para desbloquear sequências anteriores, com relevo para a dualidade paradigmática do ouvir-ler. E que o associa ao mecenao, com maior incidência na viragem que vai ocorrer por via das tendências humanistas - renascentistas, como também por orça do conhecimento à descoberta de si mesmo, por via do empirismo - racionalismo. o processo de superação progressiva do olhar - ver introduziu o obervar - experimentar - comparar, nunca por demais relevados, e com eles basases para a inovação desenvolvida pelo mundo teórico-experimental. A grande mudança começou por aí. Mas outras mudanças só foram possíveis recentemente, mediante de museologias e museografias ligadas ao património científico e cultural. | | METODOLOGIA:
A arqueologia - genealogia do coleccionismo contemprâneo permite identificar gestos com história: nas atitudes por parte dos coleccionadores e nos efeitos transmitidos às colecções. Trata-se, pois, de um fenómeno percorrido por emergências, condensações e mudanças, ao longo da Modernidade e Pós-Modernidade. Em cujo período inicial teve particular importância o intercâmbio que nasceu a partir do encontro entre o Velho Mundo e os Novos Mundos.
Tenha-se também presente quanto a arqueologia - genealogia do coleccionismo encontra, de permeio, a arqueologia - genealogia do consumismo, porquanto ambas e aproximam internamente | | RESULTADOS:
A paixão do coleccionador concretiza também uma outra relação commumente referida em casos similares: a relação entre o saber e o poder. A par de tudo isso a vontade de mostrar. Ou seja a colecção é para ser (ad)mirada, pelo possuidor e demais, e inscreve-se mas margens de um(a)aprendiz(agem): é esperado que a colecção potencialize um ensino, quando ultrapassa os universos ausentes e distantes, mundos passados e outros mundos desconhecidos. Pela presença actualizada, e , hoje, pela proximidade virtual. | | CONCLUSÕES:
A abordagem pela paixão do coleccionador e a abordagem pela consistência da colecção permitem delimitações tóricas visando uma sequência de lógicas epistemológicas, mediante descrições e reflexões orientadas para processos alargdos de inovação - tradição - globalização | | | Instituição de fomento: FUNDAÇÂO PARA A CIENCIA E TECNOLOGIA | | | | | Palavras-chave: epistemologia; coleccionismo; arqueologia-genealogia. |
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Anais da 56ª Reunião Anual da SBPC - Cuiabá, MT - Julho/2004 |