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G. Ciências Humanas - 5. História - 8. História Regional do Brasil
O TANATÁRIO DE UMA PROVÍNCIA
Reinaldo dos Santos Barroso Junior 1   (autor)   silesius2001@yahoo.com.br
Ana Ládia Conceição Silva 1   (colaborador)   rbarrosojr@yahoo.fr
Thiago Alberto de mesquita Brito 1   (colaborador)   
Tassio Adriano Pimenta Penha 1   (colaborador)   
Inaê dos Santos Martins 1   (colaborador)   
1. Depto. de História, Universidade Federal do Maranhão - UFMA
INTRODUÇÃO:
A morte é um objeto apto a ser interpretado em diversas perspectivas. Em São Luís na província do Maranhão, parte do estado de Maranhão e Grão-Pará na primeira metade do século XVIII. Pode-se perceber a morte como um rito de passagem estipulado pela visão do cristianismo advinda com os religiosos de quatro, principais, ordens: A Companhia de Jesus; Os Capuchinhos; Os Mercedários; e, Os Carmelitas. O discurso colonial da Igreja sedmentava-se justamente na relação da morte, do juizo final, estabelecido pelo discurso religioso, e das obras de cada indivíduo, possibilitando assim o aumento de patrimônio desta instituição e o avanço da colonização.
METODOLOGIA:
Foi procurado durante as pesquisas na seção de Obras Raras da Biblioteca Benedito Leite, do Centro de Cultura Josué Montelo e da Biblioteca do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão livros e obras fundamentando um estudo de morte e de relação para com a Igreja. Foi encontrado várias obras dentre elas como a História Eclesiástica do Maranhão de Felipe Paxecú e A História da Companhia de Jesus no Brasil de Serafim Leite. Além das investidas no Arquivo Público do Maranhão onde foram estudados os testamentos do período em questão e as datas de sesmarias.
RESULTADOS:
Numa pesquisa voltada para a compreensão da morte durante a primeira metade do século encontramos nos testamentos apontamentos para uma relação de morte e mundo post-mortem desta forma o que percebemos foi o discurso religiosos feito pelos padres vínculados a cada uma das ordens visava o engradecimento de cada uma delas. Os jesuítas, mercedários, carmelitas e capuchinhos possuíam muitas vezes ínumeras fazendas, pequenos negócios e propriedades que foram possibilitadas pelo seu discurso.
CONCLUSÕES:
A Igreja sedmentou seu poder através do discurso religioso fundamentado na idéia de morte e o que existe depois dela: paraíso, purgatório e inferno. E também assim adquiriu propriedades e também possibilitou o avanço da colonização pois as pessoas trabalhavam muitas vezes em prol deste discurso construindo mesmo que para a Igreja inumeras obras, civilizando o continente bárbaro.
Trabalho de Iniciação Científica
Palavras-chave:  morte; igreja; colonização.

Anais da 56ª Reunião Anual da SBPC - Cuiabá, MT - Julho/2004