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DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS NA CIDADE DE CÁCERES / MATO GROSSO - UM ESTUDO DE CASO
Joari Costa Arruda 1   (autor)   joaricost@bol.com.br
Edir de Abreu 1   (autor)   
Orley Caetano Almeida 1   (autor)   
Elisangela Aparecida Silva 1   (colaborador)   
Darci Ordonio dos Santos Bezerra 1   (orientador)   
1. Depto. de Ciências Biológicas,UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO-UNEMAT
INTRODUÇÃO:
As doenças sexualmente transmissíveis estão entre os problemas de Saúde Pública mais comuns em todo o mundo. Nos países industrializados, ocorre um novo caso de DSTs em cada 100 pessoas por ano e nos países em desenvolvimento elas estão entre as cinco principais causas de procura por serviços de saúde. Com o advento da AIDS, as DSTs readquiriram importância como problema de saúde pública. Manter relações sexuais sem preservativo passou a ser, muitas vezes, uma prova de amor perigosa, pelos riscos de contaminação de DSTs. Liberdade sexual, falta de diálogo ou de consciência proporcionam um aumento real e significativo dos casos registrados. O objetivo deste trabalho foi diagnosticar a incidência das DSTs e o trabalho preventivo na cidade de Cáceres/MT.
METODOLOGIA:
Foram realizadas visitas nas Unidades do Programa de Saúde da Família (PSF) onde foram elencados os programas de prevenção e controle de DSTs por eles realizados. Na Secretaria Municipal de Saúde (SMS) foi aplicada uma entrevista semi-estruturada para se obter os dados de casos registrados; estes dados foram coletados pela orientadora e acadêmicos.
RESULTADOS:
Detectou-se dificuldades na execução e controle do índice dessas doenças nos últimos cinco anos na cidade de Cáceres MT, devido ao preconceito existente. O número de mulheres contaminadas em relação aos homens é significativo. Constatou-se 220 casos, sendo que 210 são referentes a mulheres (síndrome de corrimento cervical). Neste total analisado, observou-se que no ano de 2002 foram registrados 149 casos, com uma queda considerável em 2003 para 48 casos. Já nos homens (síndrome de corrimento uretral) nestes últimos cinco anos, foram registrados 10 casos; na maioria dos casos registrados, o contágio acontece na puberdade. As DSTs mais comuns são as síndromes de corrimento: uretrites gonocócicas (gonorréia), uretrites não gonocócicas (clamídia) e monilíase (candidíase).
CONCLUSÕES:
Com a elaboração deste trabalho, ficou claro que as principais dificuldades que os pacientes enfrentam são a falta de informação, automedicarão e a insistência de algumas pessoas em não usar preservativos por não acreditarem na sua eficácia; muitas ainda acham que os mesmos não evitam o vírus da AIDS (HIV). Tornam-se necessárias campanhas com informações mais didáticas sobre as doenças sexualmente transmissíveis, e que estas sejam divulgadas com mais eficácia, junto à comunidade, de forma mais prática e direta, a fim de que ela se sensibilize e adote medidas pessoais de prevenção.
Instituição de fomento: PROBIC/FIDPEX/ UNEMAT
Trabalho de Iniciação Científica
Palavras-chave:  Educação em Saúde; Doenças Sexualmente; Seu estudo.

Anais da 56ª Reunião Anual da SBPC - Cuiabá, MT - Julho/2004