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D. Ciências da Saúde - 4. Odontologia - 10. Odontologia
ANÁLISE DOS FATORES DE VIRULÊNCIA DE CEPAS DE streptococcus mutans isoladas DE INDIVIDUOS COM E SEM CÁRIE E DE CRIANÇAS COM E SEM MANCHAS EXTRÍNSECAS DENTÁRIAS
Clarice de Fatima Kamaroski 2 e Edvaldo Antonio Ribeiro Rosa 1
1- Mestrado em Odontologia, Pontificia Universidade Catolica do Paraná 2- Pontificia universidade Católica do Paraná, PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ - PUC-PR
Edvaldo Antonio Ribeiro Rosa – Orientador Clarice de Fátima Kamaroski – Bolsista PIBIC - CNPq Emily Tiemy Ito, Rosimeire Takaki Rosa – Colaboradores Odontologia – CCBS Introdução: A despeito da constatação clínica de que indivíduos que apresentam manchas extrínsecas sobre seus dentes apresentam menores valores para diferentes índices de cáries, muito pouco é sabido acerca dos supostos efeitos “protetores” que tais manchas conferem. Da mesma forma, muito pouco é sabido a respeito da ecologia bucal de indivíduos com diferentes experiências de cáries. Objetivos: Determinar a diversidade genética e variações nos fatores de virulência de Streptococcus mutans isolados de indivíduos com diferentes experiências de cárie e em crianças com e sem manchas extrínsecas. Método: Neste estudo foram arrolados voluntários de 3 diferentes grupos com diferenças na experiência de cárie, a saber: G1) CPOD (dentes cariados, perdidos ou obturados) igual a zero, G2) CPOD maior que zero e sem cáries ativas e G3) com cáries ativas. Também participaram voluntários com (GC) e sem manchas dentais extrínsecas (GS). Os genótipos de S. mutans foram determinados por RAPD (Randomly Amplified Polymorfic DNA) com primer OPA-05. Os diferentes clones foram avaliados quanto às diferenças nos fatores de virulência a) produção de ácidos fixos, b) aderência em superfícies de vidro, c) produção de polissacarídeos álcali solúveis. As diferenças observadas entre os clones foram comparadas pelo test t de Student. Resultados: Nos diferentes grupos analisados foi detectada a ocorrência de 1-3 clones (média 2,36 clones) em voluntários do G1, 1-3 (média 2 clones) em voluntários do G2 e 1-5 (média 3 clones) em voluntários do G3. Ainda, 1-5 (média 2,57 clones) em crianças do G com manchas extrínsecas e 1-4 (média 2 clones) em crianças sem manchas extrínsecas. Os diferentes clones dos voluntários dos grupos G1, G2 e G3 não diferiram estatisticamente (p0,05) entre si quanto aos resultados dos fatores de virulência. O mesmo foi detectado para os grupos GC e GS. Conclusão: Com base nos resultados conclui-se que não se pode atribuir as diferenças nas experiências de cárie às diferenças nos fatores de virulência das cepas de S. mutans.
Trabalho de Iniciação Científica
Palavras-chave:  CEPAS; STREPTOCOCCUS; MANCHAS DENTÁRIAS

Anais da 57ª Reunião Anual da SBPC - Fortaleza, CE - Julho/2005