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D. Ciências da Saúde - 2. Medicina - 8. Medicina
CO-CULTURA PARA O TRATAMENTO DE CARDIOMIOPATIA INDUZIDA POR ISOPROTERENOL EM RATOS
Luciane Filla 2 e Paulo Brofman 1
1- Mestrado em Clinica Cirurgica, Pontificia Universidade Catolica do Paraná 2- Pontificia Universidade Catolica do Paraná, PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ - PUC-PR
CO-CULTURA PARA O TRATAMENTO DE CARDIOMIOPATIA INDUZIDA POR ISOPROTERENOL EM RATOS. Paulo Brofman – Orientador Luciane Filla – Bolsista PIBIC / PUCPR Katherine Athayde Teixeira de Carvalho, Júlio C. Francisco, Rossana Simeoni, Paula Hansen, Carmen Lúcia K. Rebelatto, Nelson I. Myiague, Márcia Olandoski – Colaboradores Medicina – CCBS Introdução: A co-cultura de células-tronco mesenquimais (CTM) e mioblastos esqueléticos (ME) é uma ferramenta terapêutica atrativa para o tratamento de cardiomiopatias. Quando a co-cultura é transplantada intramiocárdio favorece a angiogênese e a miogênese, promovendo a melhora funcional cardíaca. Neste experimento, optou-se pelo modelo de cardiomiopatia induzida pelo Isoproterenol (ISO). O ISO é uma catecolamina sintética e quando administrado em altas doses provoca hipertrofia cardíaca sem elevação da pressão arterial. Objetivos: Objetiva-se nesta pesquisa analisar por ecocardiografia cardíaca e histopatologia, os efeitos da terapia celular com modelo de co-cultivo de CTM e ME na cardiomiopatia induzida pelo ISO em ratos. Método: Para a indução da cardiomiopatia pelo ISO, foram utilizados 24 ratos Wistar, saudáveis, machos, adultos, pesando entre 200-300 g, os quais foram divididos em 2 grupos aleatoriamente. Um grupo foi utilizado como controle e o outro foi aplicado, por via subcutânea, 0,3 mg/Kg/dia de ISO durante 08 dias. Após esse período, realizou-se a avaliação funcional cardíaca por ecocardiografia, seguida de eutanásia e retirada dos corações para a análise histopatológica utilizando-se as colorações H&E, Tricrômio de Gomori e sírus red. A análise estatística foi realizada pelo teste t de Student. Resultados: A análise estatística comparativa dos resultados funcionais obtidos nos ecocardiogramas da função cardíaca entre os grupos controle e tratados com ISO não demonstrou alterações significativas (p>0,05). Os resultados histopatológicos mostraram focos difusos de inflamação e necrose nos miocárdios, bem como hipertrofia do septo-intraventricular. A dose de ISO utilizada e o tempo de aplicação foram incapazes de desenvolver alterações funcionais sistólicas detectáveis pelo método ecocardiográfico, embora os achados patológicos demonstrem a citotoxicidade da droga intramural. Conclusão: Para a continuidade deste projeto deve-se aumentar o tempo de administração do Isoproterenol dando seqüência aos exames ecocardiográficos visando detectar ou não o desenvolvimento da hipertrofia cardíaca. Se houver, poderá ser realizado o transplante intramiocárdio de células do co-cultivo.
Trabalho de Iniciação Científica
Palavras-chave:  CARDIOMIOPATIA; CO-CULTURA; ISOPROTERENOL

Anais da 57ª Reunião Anual da SBPC - Fortaleza, CE - Julho/2005