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D. Ciências da Saúde - 2. Medicina - 8. Medicina
ESTUDO MORFOMÉTRICO E COMPARATIVO DO CANAL E ANÉIS INGUINAIS DE FETOS NATIMORTOS E DE CADÁVERES ADULTOS HUMANOS
Carlos Manoel de Oliveira Figueiredo 1, Eryca Vanessa Santos de Jesus 1, Tatiane Andrade Mendonça 1, Sebastião Duarte Xavier Jr. 1, Antônio Alves Júnior 1 e Sônia Oliveira Lima 1
1- Depto. de Medicina - UFS , UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE - UFS
O estudo procurou analisar morfométrica e comparativamente o canal e anéis inguinais de fetos natimortos e de cadáveres adultos humanos do sexo masculino. Foram utilizados 20 fetos, obtidos dos laboratórios de Anatomia Humana da Universidade Federal de Sergipe e da Universidade Tiradentes/Sergipe, e 20 cadáveres adultos obtidos do Instituto Médico Legal de Sergipe. Os dois grupos tiveram a região inguinal dissecada bilateralmente, obtendo-se as medidas do canal inguinal, anel inguinal superficial e anel inguinal profundo, relacionando-se o comprimento do canal à altura de cada espécime. Avaliou-se a existência de superposição entre os anéis superficial e profundo homolaterais de cada espécime (foram considerados superpostos os anéis inguinais com distância entre seus eixos verticais menor que 1mm). Os resultados foram analisados pelo teste “T” (Student). Verificou-se que a média e desvio-padrão para os canais dos fetos foram de 0,708 ± 0,0374 cm; para o anel superficial de 0,360 ± 0,0141cm e para o anel profundo de 0,2830 ± 0,0140. Já para os cadáveres adultos a média e desvio-padrão foram de 4,34 ± 0,09994 cm; 1,21 ± 0,0415 cm e 0,83 ± 0,0238 cm para canal inguinal, anéis superficial e profundo, respectivamente. Foi constatada diferença estatisticamente significativa (p<0,005) entre os anéis inguinais superficial e profundo homolaterais de ambos os grupos. O mesmo não ocorreu entre canal inguinal, anel inguinal superficial, anel inguinal profundo e seus respectivos contralaterais. Em 7,5% dos canais inguinais dos fetos houve superposição de anéis superficial e profundo. A razão canal inguinal/altura obteve diferença estatisticamente significativa entre os dois grupos. Os autores concluem que o canal inguinal é relativamente mais curto em fetos, sendo baixa a freqüência de superposição dos anéis. Nos dois grupos, o canal inguinal e seus anéis não diferem em relação aos contralaterais, entretanto, o anel superficial mostrou-se maior que o profundo homolateral.
Instituição de fomento: CNPq
Trabalho de Iniciação Científica
Palavras-chave:  canal inguinal; anel inguinal; fetos

Anais da 57ª Reunião Anual da SBPC - Fortaleza, CE - Julho/2005