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A. Ciências Exatas e da Terra - 6. Geociências - 7. Meteorologia
ESTUDO DA DEGRADAÇÃO DA CALIBRAÇÃO DE UM RADIÔMETRO DO TIPO MFRSR E DETERMINAÇÃO DA PROFUNDIDADE ÓPTICA DO AEROSSOL EM SÃO PAULO- SP
André Cozza Sayão  e Márcia Akemi Yamasoe 
1-Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas / IAG – Universidade de São Paulo - USP , UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - USP
O Trabalho tem como objetivo analisar a degradação nas medições de radiômetros do tipo MFRSR(Multi-Filter Rotating Shadow-band Radiometer) ao longo de quatro anos de medições e determinar o valor da profundidade óptica do aerossol em quatro regiões espectrais 415, 670, 870 e 1035 nm, em São Paulo/SP. Material e Métodos: Compararam valores de irradiâncias espectrais em 415, 670, 870 e 1035nm obtidas com os MFRSR durante medições feitas em conjunto. Com tais valores, determinou-se a transmitância espectral da atmosfera e os respectivos valores de profundidade óptica do aerossol, para 10 dias sem nuvens entre 1999 a 2001, com diferentes modelos de determinação da massa óptica. Comparou-se os valores de profundidade óptica espectrais com os fornecidos pela rede Aeronet-NASA (fotômetro Cimel) para São Paulo/SP. Resultados: Constatou-se uma diferença gradual entre as medições realizadas pelo MFR-434 em relação ao MFR-435, sendo da ordem de 5% no ano de 1999, evoluindo para 11% em 2000 a 16% em 2001. Determinamos os valores de profundidade óptica espectrais do aerossol em São Paulo. Os resultados oriundos dos distintos modelos de massa óptica causaram diferenças significativas nos valores de profundidade óptica apenas em situação de baixa elevação do disco solar. Conclusões: Os radiômetros MFRSR analisados apresentaram diferenças em suas medições, indicando degradação em períodos longos de exposição ao tempo. Isto se reflete nos produtos obtidos com suas medições, sugerindo uma constante preocupação com a calibração dos mesmos. As diferentes massas ópticas usadas não influenciam significativamente os valores obtidos para a profundidade óptica em ângulo zenital solar inferior a 75 graus. Os valores de profundidade óptica obtidos com os MFRSR apresentaram-se sistematicamente superestimados em relação aos gerados pela rede Aeronet-NASA, apesar de obtermos valores médios para o coeficiente de Angstrom da mesma ordem de grandeza para ambos os métodos.
Instituição de fomento: FAPESP
Trabalho de Iniciação Científica
Palavras-chave:  Aerossol; Medições; Radiação

Anais da 57ª Reunião Anual da SBPC - Fortaleza, CE - Julho/2005