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G. Ciências Humanas - 4. Geografia - 3. Geografia
ANÁLISE MULTITEMPORAL DA ALTERAÇÃO ESPACIAL DA COBERTURA VEGETAL DA ESTAÇÃO ECOLÓGICA DE ÁGUAS EMENDADAS.
Sílvia Silva Cavalcante Leite 1 e Ruth Elias de Paula Laranja 1
1 - Departamento de Geografia, Instituto de Humanas – UnB – silvialuaesol@yahoo.com.br , UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA - UNB
Na atualidade busca-se conter a expansão desenfreada sobre o meio ambiente e preservar a biodiversidade através da criação de unidades de conservação (UC’s). No entanto, as formas de vida aí presente encontram-se ilhadas e pressionadas pela urbanização e outras ações antrópicas às suas margens, acarretando alterações nas condições naturais da área núcleo e impactos negativos sobre os ecossistemas. Diante da repercussão desses processos, a pesquisa volta-se à identificação e análise multitemporal das transformações espaciais da cobertura vegetal decorrente da dinâmica de uso do solo no entorno de uma UC do Distrito Federal, a Estação Ecológica de Águas Emendadas. Foi realizado levantamento bibliográfico e cartográfico sobre a expansão urbana no DF e sobre a Estação Ecológica; saídas de campo para identificar a configuração espacial atual no entorno da UC e auxiliar na elaboração de mapas de uso do solo. Os mapas confeccionados serviram para identificar os principais usos do solo dos anos de 1984 e 2003, buscando-se analisar, nesse intervalo de tempo, a evolução dessa dinâmica e os principais focos de pressão à UC. Os mapas foram feitos a partir de imagens de satélite do DF dos períodos citados, trabalhados nos programas: Envi 3.1 e Arcview 3.1. Na atualidade há um forte adensamento populacional nas regiões vizinhas à estação devido à expansão urbana desordenada. Outros fatores que repercutem mal sobre a estação são as atividades agrícolas, as rodovias que cortam a região e os incêndios, reflexo do adensamento populacional. Os principais focos de pressão à Estação são Planaltina-DF e Planaltina-GO e as áreas de plantação, que eliminam a vegetação natural, causando desequilíbrio ecológico. Logo, não adianta apenas proteger e restringir o acesso a UC, mas buscar conhecer a capacidade de suporte nas faixas de transição e assim, aliar as necessidades humanas à necessidade de proteção a esses espaços, com base em vínculos mais fortes entre políticas ambientais e urbanas.
Trabalho de Iniciação Científica
Palavras-chave:  expansão urbana; vegetação; Conservação

Anais da 57ª Reunião Anual da SBPC - Fortaleza, CE - Julho/2005