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D. Ciências da Saúde - 6. Nutrição - 2. Dietética
ANÁLISE DA MUCOSA INTESTINAL DO ÍLEO DE RATOS DIABÉTICOS TRATADOS COM ÁCIDO ASCÓRBICO
Renata Virginia Fernandes Pereira 2, Débora de Almeida Brito 1 e Jacqueline Nelisis Zanoni 1
1.Depto. de Ciências Morfofisiológicas, Universidade Estadual de Maringá - UEM 2.Depto. de Farmácia e Farmacologia, Universidade Estadual de Maringá - UEM, UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ - UEM
O diabetes mellitus é uma patologia que pode alterar o controle da proliferação celular da mucosa intestinal, em decorrência da diminuição da inervação entérica, atribuída principalmente ao sorbitol e ao estresse oxidativo. O ácido ascórbico é uma droga antioxidante que atua como neuroprotetor, inibindo a aldose redutase e neutralizando radicais livres. O objetivo do trabalho foi avaliar o efeito da suplementação com ácido ascórbico sobre a mucosa do íleo de ratos diabéticos. Quinze ratos (Rattus norvegicus) com 90 dias foram divididos nos grupos: controle (C), diabéticos (D) e diabéticos tratados com ácido ascórbico (DA). Após 120 dias de tratamento diário com ácido ascórbico (1g/L), os animais foram injetados com Vincristina (1mg/kg), um agente bloqueador do fuso mitótico. Foram elaborados cortes histológicos semi-seriados corados com HE. A condição do diabetes foi confirmada através da instalação do quadro clínico característico da doença (polifagia, poliúria e polidipsia) e da glicemia e hemoglobina glicada nos animais dos grupos D e DA. Cerca de 2500 células das criptas intestinais foram contadas para obtenção dos índices metafásicos (porcentagem de núcleos em metáfase dividida pelo número total de núcleos). Foram mensuradas a altura de 30 vilos e a profundidade de 30 criptas para cada animal. Os resultados foram expressos como média ± erro padrão. Os índices metafásicos não sofreram alterações significativas quando comparados os três grupos: 20,2 ± 0,7 (C); 18 ± 1,9 (D) e 17 ± 1,4 (DA). Os dados morfométricos também não foram estatisticamente diferentes (p > 0,05). Os valores obtidos para as criptas foram: 221,2 ± 8,5 (C); 225,3 ± 9,5 (D) e 222 ± 34 (DA). Os vilos dos animais dos grupos C, D e DA apresentaram os seguintes resultados: 301,7 ± 25,33; 304,8 ± 25,63 e 322,1 ± 45,77, respectivamente. Concluímos que não houve alteração na proliferação celular do íleo de ratos diabéticos induzidos experimentalmente e suplementados com ácido ascórbico.
Trabalho de Iniciação Científica
Palavras-chave:  diabetes mellitus; proliferação celular; ácido ascórbico

Anais da 57ª Reunião Anual da SBPC - Fortaleza, CE - Julho/2005