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D. Ciências da Saúde - 2. Medicina - 5. Psiquiatria |
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ESTUDO DE VALIDAÇÃO DA VERSÃO EM PORTUGUÊS DA ESCALA DE SAÚDE PESSOAL |
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Karina Nunes Persch 1, Ana Elisa Empinotti Ioppi 1, Desire Tarso 1, Celso Piccoli Coelho 1, Carlos Augusto Zubaran Júnior 1 e Juan Mezzich 2 |
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1- Departamento de Ciências Biomédicas, Universidade de Caxias do Sul - UCS
2- International Center of Mental Health, Mount Sinai School of Medicine, New York/USA, UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL - UCS |
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Segundo a Organização Mundial de Saúde, define-se saúde como um estado de completo bem-estar físico, mental e social. As limitações impostas pelas doenças podem ser avaliadas também mediante as informações do paciente à respeito de sua saúde ou doença. Clínicos e pesquisadores estão adaptando e desenvolvendo instrumentos confiáveis que possam mensurar a impressão do paciente sobre si mesmo. Os questionários poderão servir de parâmetros para monitorar a atividade da doença, avaliar o impacto da terapêutica, predizer o nível de busca de assistência médica e grau de incapacitação funcional. Logo, torna-se necessária a tradução e validação de instrumentos psicométricos que possam mensurar a percepção do indivíduo sobre sua própria saúde em nosso meio. O objetivo desta investigação é validar a versão em português da Escala de Saúde Pessoal (ESP-Pt), demonstrando sua facilidade de uso, sua consistência da estrutura interna, sua validade discriminante e sua fidedignidade teste-reteste. Esta escala é composta de 10 questões que avaliam capacidade funcional e de interação social, além de demais indicadores de bem estar físico. O estudo incluiu uma amostra de 120 voluntários brasileiros, sendo 90 pacientes (30 de unidades psiquiátricas, 30 de hospital geral e 30 de ambulatório) e 30 profissionais da área da saúde. 10 voluntários de cada grupo foram retestados no prazo de uma semana. O tempo médio utilizado para a realização dos questionários foi de 3 minutos nos pacientes e 2,8 minutos nos funcionários. A maioria dos voluntários julgou o questionário como sendo fácil (90% dos pacientes e 100% dos funcionários). A consistência interna identificou um coeficiente de Cronbach de 0.75 para pacientes e de 0.69 para funcionários. O coeficiente médio de correlação de fidedignidade teste-reteste foi .82. A versão em português apresentou validade discriminante, já que a diferença observada entre os escores de funcionários e pacientes foi estatisticamente significativa (p menor 0,002). |
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Trabalho de Iniciação Científica
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Palavras-chave:
qualidade de vida; questionários; validação |
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Anais da 57ª Reunião Anual da SBPC - Fortaleza, CE - Julho/2005
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