IMPRIMIR VOLTAR
D. Ciências da Saúde - 5. Farmácia - 4. Farmacotecnia
ATIVIDADE FÚNGICA INDUZIDA POR MICROEMULSÃO DE ANFOTERICINA B
Isabel Antas Urbano 1,2, Bolivar Poncioano Goulart De Lima Damasceno 1,2, Victor Almeida Dominici 1,2, Ivonete Batista De Araujo 1,2 e Eryvaldo Socrates Tabosa do Egito 1,2
1 - Depto de Farmácia -UFRN 2 - Laboratório de Sistema Dispersos - LASID - UFRN, UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE - UFRN
A anfotericina B (AmB) permanece como fármaco de escolha no tratamento de infecções fúngicas sistêmicas em pacientes imunocomprometidos. Vários estudos têm sugerido novas formulações que diminuam sua elevada toxicidade. Microemulsão (ME), uma destas formulações, forma um sistema termodinamicamente estável de fases oleosas e aquosas estabilizadas por um filme de tensoativos. O objetivo deste estudo foi analisar a farmacotoxicidade in vitro da AmB incorporada nas MEs (AmB-ME) e compará-la com o FungizonÒ [FUN (forma micelar comercial de AmB )]. Para a análise da toxicidade, a AmB-ME foi incubada em uma suspensão de hemácias por um período de 1 hora e realizado a leitura de hemoglobina (Hb) e do potássio (K+) liberado. Para a análise da atividade, a AmB-ME foi incubada em uma suspensão de Candida albicans (Ca) por um período de 1 e 3 horas e realizado a leitura da sobrevida fúngica e a liberação de K+. Os resultados dos testes in vitro mostram que a AmB-ME é menos tóxica do que o FUN, pois reduziu a liberação de Hb e K+ das hemácias. Adicionalmente, a AmB-ME manteve a mesma atividade do FUN frente a Ca. Ambos sistemas foram capazes de liberar quase todo o K+ das Ca nas concentrações de 50; 5,0 e 0,5 mg/mL. Portanto, os resultados obtidos mostram que a AmB-ME apresenta a mesma eficácia do FUN contra Ca, porém com uma menor toxicidade às hemácias, tornando a ME um carreador promissor para AmB.
Trabalho de Iniciação Científica
Palavras-chave:  Anfotericina B; Microemulsão; Farmacotoxicidade

Anais da 57ª Reunião Anual da SBPC - Fortaleza, CE - Julho/2005