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B. Engenharias - 1. Engenharia - 9. Engenharia Mecânica
ANÁLISE EXPERIMENTAL DE MISTURADORES DE AR/GNV E AR/BIOGÁS PARA A ADMISSÃO DE UM MOTOR DE COMBUSTÃO INTERNA DE CICLO OTTO.
Cleiton Lima Boeno 1, Vagner Flores de Almeida 1, Paulo Romeu Moreira Machado 1 e Juliano de Souza 2
1- Depto. de Engenharia Mecânica, Universidade Federal de Santa Maria–UFSM 2- Depto de Engenharia Agrícola, Universidade Estadual do Oeste do Paraná -UNIOESTE , UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA - UFSM
Os motores a gás funcionam segundo os mesmos princípios dos motores a gasolina e a álcool. A conversão consiste em modificações nos sistemas de alimentação, de ignição e também na taxa de compressão do motor. A carência de informações técnicas e de critérios para uma correta conversão conduz, geralmente, os motores à perda de eficiência, aumento de consumo e incremento na emissões de gases poluentes. O objetivo deste trabalho foi analisar os efeitos que diferentes formatos de mescladores (misturadores) de gás, associados à diferentes avanços do ponto de ignição sob taxas de compressão diferentes, produzem sobre o desempenho de um motor de ciclo Otto. Utilizando-se o gás natural veicular (gnv) e o biogás como combustíveis, obtiveram-se as curvas de torque, de potência e de consumo específico. Tais curvas foram comparadas às curvas produzidas pelo mesmo motor alimentado com gasolina, segundo suas características originais. Os mescladores de gás utilizados, constituem-se de um venturi e um porta-venturi e visaram a maior vazão de ar de alimentação possível com a melhor relação de mistura ar/gás. Selecionou-se um modelo de mesclador para gnv e outro para biogás, a partir de dimensões normalmente encontradas no mercado. Considerando estes modelos as testemunhas para ensaios, propôs-se utilizar os mesmos diâmetros de garganta nos protótipos, alterando-se o comprimento e o perfil de escoamento. Os três melhores protótipos desenvolvidos foram avaliados no experimento constituindo-se, sua forma, uma das variáveis de estudo. Para a variável ponto de ignição, determinou-se que o este deveria ser avançado para compensar a menor velocidade de queima. Para a variável taxa de compressão adotou-se o valor original para gasolina e um valor mais elevado, utilizando os pistões originais para motores a álcool. Um motor de 4 tempos foi ensaiado em um dinamômetro de absorção hidráulica equipado com um sistema eletrônico de captação para registro dos dados.
Trabalho de Iniciação Científica
Palavras-chave:  mesclador; biogás; gny

Anais da 57ª Reunião Anual da SBPC - Fortaleza, CE - Julho/2005