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| G. Ciências Humanas - 9. Sociologia - 4. Sociologia do Trabalho |
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| DE VOLTA PARA CASA. A SAGA DAS COSTUREIRAS: ESTUDO REALIZADO SOBRE AS RELAÇÕES DE PRODUÇÃO NAS INDÚSTRIAS DE CONFECÇÕES E NAS FACÇÕES NO CEARÁ. |
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| Raquel Silva Borges 1 e Maria Helena de Paula Frota 1 |
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| 1- Depto. de Serviço Social/UECE, UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ - UECE |
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| Este estudo se propõe investigar a saga das costureiras - mulheres trabalhadoras na indústria de confecção no Ceará - frente às inúmeras mudanças havidas no processo produtivo com o desmonte das grandes fábricas deste ramo e a retomada de outras organizações de trabalho como as facções e as cooperativas, dando uma outra conotação às relações de trabalho, embora, se registre uma ampliação do uso da força de trabalho feminina no setor no Estado. Compreender os motivos dessa mudança e o significado para esta categoria especialmente no que diz respeito às relações de gênero e suas configurações dentro das relações trabalhistas, bem como o jogo da qualificação, desqualificação e requalificação e suas repercussões na economia do Estado, são as preocupações essenciais dessa pesquisa. Até os anos 80 certas atividades informais eram desempenhadas por idosos, analfabetos ou detentores de baixo nível de escolaridade e qualificação e migrantes. O que se percebe nos dias atuais é a inserção de muitos trabalhadores qualificados nas relações informais de produção, rebaixando cada vez mais o custo da reprodução da força de trabalho. O aumento da produtividade impele o capital a uma maior exploração da força de trabalho. Assim, terceiriza parte das ocupações fabris, transferindo para os trabalhadores a execução e as responsabilidades inerentes ao processo produtivo. No passado, a necessidade da força de trabalho pela grande indústria justificou a dissolução das relações familiares, hoje, a sua oferta em excesso faz com que a recomposição familiar seja reivindicada. O trabalho domiciliar, geralmente executado por mulheres, envolve também seus filhos pequenos, que precocemente assumem a responsabilidade pela sobrevivência. Contudo, o discurso capitalista faz parecer que este tipo de trabalho é uma alternativa vantajosa à condição de mulher, especialmente daquela que não pode sair de casa porque não tem com quem deixar seus filhos. |
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Instituição de fomento: CNPq
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Trabalho de Iniciação Científica
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Gênero; Trabalho; Confecção |
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Anais da 57ª Reunião Anual da SBPC - Fortaleza, CE - Julho/2005
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