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C. Ciências Biológicas - 3. Bioquímica - 4. Metabolismo e Bioenergética
EFEITO DO NACL SOBRE A SUPERÓXIDO DISMUTASE EM CALOS DE HIPOCÓTILOS DE Vigna unguiculata SUBCULTIVADOS EM DIFERENTES CONCENTRAÇÕES DE NACL.
Kylvia Rocha de Castro 1, Miriam Magalhães Lucatelli 3, Maria Izabel Florindo Guedes 2, Carlucio Roberto Alves 4, Maria Erivalda Farias de Aragão 1 e Ana Cristina Portugal Pinto de Carvalho 3
1- Coordenação do Curso de Ciências Biológicas/UECE 2- Depto. de Nutrição/UECE 3- EMBRAPA – Agroindústria Tropical 4- Depto. de Química/UECE, UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ - UECE
O feijão caupi Vigna unguiculata é uma das colheitas mais importantes do gênero Vigna devido a sua boa tolerância ao calor e à seca. Dentre as várias cultivares existentes pode-se observar diversos graus de tolerância aos estresses abióticos. Mesmo dentro das cultivares podem ser encontradas divergências dependendo da origem do grão. Portanto, a cultura de células faz-se necessária para obter resultados reprodutíveis. Neste contexto, calos da cultivar Pitiúba foram utilizados para uma análise dos mecanismos moleculares que regem as diferentes tolerâncias ao estresse salino entre as cultivares. A enzima anti-oxidante superóxido dismutase (SOD) foi escolhida como um marcador deste estresse. Para tanto, sementes de Pitiúba foram germinadas em meio de cultura MS ligeiramente modificado. Os frascos foram mantidos em câmara de crescimento, com temperatura e fotoperíodo controlados. Após uma semana, os explantes de hipocótilo foram excisados e inoculados no mesmo meio de cultura das sementes. Após 10 dias, foram adicionados aos meios diferentes concentrações de NaCl de forma gradual até uma concentração máxima de 75 mM. Após 21 dias, os calos foram macerados na presença do tampão de extração. Após centrifugação, os sobrenadantes foram usados para determinação do teor de proteína solúvel bem como da SOD. O teor de proteína aumentou com o crescimento da concentração de NaCl. No entanto, a atividade enzimática diminuiu drasticamente com relação aos calos subcultivados em ausência de NaCl, sendo que esta diminuição foi ainda mais acentuada para os calos subcultivados a 50 mM. Mas, a inibição enzimática alcançou um limiar e permaneceu quase a mesma para os calos subcultivados em NaCl 75 mM. Estes resultados demonstram uma razoável tolerância dos calos ao estresse osmótico. A diminuição da atividade enzimática pode ser devida a uma resposta imediata ao sal, mas um aumento gradual na concentração de NaCl resultou em uma aclimatação desses calos ao estresse salino.
Trabalho de Iniciação Científica
Palavras-chave:  Vigna; Indução de calos; Estresse salino

Anais da 57ª Reunião Anual da SBPC - Fortaleza, CE - Julho/2005