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A. Ciências Exatas e da Terra - 3. Física - 4. Física da Matéria Condensada
PROPAGAÇÃO DE UMA INFECÇÃO EM REDES “SMALL WORLD”
Helton Oliveira da Silva 1 e Edina Maria de Sousa Luz 1
1- Universidade Estadual do Piauí, UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ - UESPI
Utilizamos um modelo de autômato celular proposto por R. M. Zorzenon e S. Coutinho, para estudar a evolução da infecção por HIV em indivíduos em tratamento. Esse modelo de autômato apresenta quatro estados, que representam células sadias, células infectadas tipo 1, células infectadas tipo 2 e células mortas. O estudo da evolução temporal mostrou que esse modelo representa muito bem o padrão de três fases observado nas células T e na contagem da carga viral, em pacientes infectados, essas fases são: a resposta primária, a latência clínica e o aparecimento da AIDS. Tomando como base esse modelo, estudamos os efeitos da evolução temporal desse autômato em redes “small world”, essas redes são um conjunto de sítios conectados por ligações locais (vizinhos mais próximos) e possuindo algumas conexões de longa distância escolhidas aleatoriamente. Como no formalismo matemático desenvolvido por Watts e Strogatz, construímos uma rede genérica, representada como um gráfico anelar G com N sítios e k ligações entre vizinhos, os atalhos que são as ligações de longa distância, são inseridos com uma probabilidade p. A escolha dessa rede se deve ao fato de que a mesma apresenta uma propagação de infecção de uma forma muito mis rápida que as redes regulares.
Instituição de fomento: UESPI
Trabalho de Iniciação Científica
Palavras-chave:  autômato celular; dinâmica de rede; simulação Monte Carlo

Anais da 57ª Reunião Anual da SBPC - Fortaleza, CE - Julho/2005