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E. Ciências Agrárias - 1. Agronomia - 3. Fitossanidade
CONTROLE DE PRAGAS NA CULTURA DE MILHO EM ALAGOAS
Marcílio de Souza Silva 1, Adriano Jorge Nunes dos Santos 1, Cícero Adriano Vieira dos Santos 1, Carlos José Tavares de Oliveira 1 e Sônia Maria Forti Broglio Micheletti 2
1 - Depto. de Fitotecnia e Fitossanidade - CECA/UFAL 2 - (Orientadora) Profa. Dra. do Depto. de Fitotecnia e Fitossanidade - CECA/UFAL -, UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS - UFAL
As pragas podem ocasionar prejuízos de ordem econômica em cultura de milho (Zea mays L.), devendo por isso, serem consideradas no planejamento dos plantios. Os objetivos deste trabalho foram realizar levantamentos de insetos, fazer avaliações de danos e controlar a Spodoptera frugiperda (J. E. Smith, 1797) (Lepidoptera: Noctuidae). As coletas de insetos e as contagens dos números de plantas atacadas foram realizadas semanalmente, a partir da emergência das plantas. Após a detectação do nível de controle, o controle foi direcionado principalmente para a S. frugiperda que é a mais prejudicial para a cultura nessa região. Desta forma, foram feitos levantamentos em campo, onde realizaram-se avaliações em quatro épocas diferentes observando-se os danos e a produtividade. Cultivou-se a variedade Sertanejo (BR-5011) e o nível de controle adotado foi de 17% das plantas com sintoma de folhas raspadas e/ou perfuradas. Atingindo-se o nível de controle, utilizaram-se os seguintes tratamentos: lufenuron 1,5mL/L, na dosagem de 450mL/ha; Bacillus thuringiensis Berliner, linhagem HD-1, 17.600 unidades internacionais de potência/mg; mínimo de 27,5 bilhões de esporos viáveis/g (2g/litro de água), pimenta-do-reino 100g/10L de água e Azadirachta indica A. Juss (nim) (óleo de nim emulsionado a 0,5%) 5mL/L e testemunha (sem tratamento). Registrou-se a ocorrência da praga-chave S. frugiperda, de pragas secundárias, inimigos naturais e de polinizadores. O tratamento químico (lufenuron) foi quem obteve a menor nota de danos conseguindo diferir dos outros tratamentos seguido do tratamento com nim (A. indica), que foi quem obteve o melhor resultado dos tratamentos alternativos utilizados no controle de S. frugiperda. Não houve diferença significativa em relação à produtividade média de milho que variou de 2896,30 kg/ha para a testemunha a 3404,56 kg/ha para o tratamento com nim (A. indica).
Trabalho de Iniciação Científica
Palavras-chave:  milho; lagarta-do-cartucho; controle

Anais da 57ª Reunião Anual da SBPC - Fortaleza, CE - Julho/2005