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E. Ciências Agrárias - 6. Zootecnia - 4. Produção Animal
CORRELAÇÃO ENTRE MEDIDAS DE CARCAÇA E A PROPORÇÃO DE TECIDOS DE CORDEIROS SANTA INÊS
BRAULIO CRISANTO CARVALHO DA CRUZ 1, CRISTIANE LEAL DOS SANTOS 2, CHRISTIAN ALBERT CARVALHO DA CRUZ 1, ALEXANDRO CARVALHO SILVA 3, MARCOS ANDRADE WANDERLEY JUNIOR 1, PRISCILLA MACEDO LIMA 4, ANTONIO ALCYONE OLIVEIRA DE SOUSA JUNIOR 5, ANTONIO SERAFIM GONÇALVES DA SILVA 6, DULCIANE BARRETO 4 e ANTONIO MÁRCIO PEREIRA DA SILVA 7
1. Bolsista IC FAPESB. Deptº de Tecnologia Rural e Animal - UESB. 2. Profª DSc Orientadora. Deptº de Tecnologia Rural e Animal - UESB. 3. Estagiário UECO, Iniciação Cientifica Voluntário. Deptº de Tecnologia Rural e Animal - UESB. 4. niciação Cient, UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA - UESB
A carne de cordeiros Santa Inês apresenta características físicos-qúimicas que se enquadram aos padrões de qualidade e que possa vir atender ao mercado. Baseada nesta afirmativa estudos vem sendo feitos e resultados divulgados com o intuito de estabelecer as caracteristicas necessárias para uma melhor produção de carne advinda desta raça. O experimento foi desenvolvido na Unidade Experimental de Caprinos e Ovinos - UECO, da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia-UESB, Campus Juvino Oliveira, com objetivo de correlacionar medidas objetivas e subjetivas obtidas na carcaça de cordeiros Santa Inês, criados à pasto na Estação Experimental da EBDA- Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola, Jequié- Ba. Foram utilizados 20 cordeiros, machos inteiros, abatidos em diferentes idades (84, 126, 168 e 210 dias). A carcaça foi pesada (PCQ) e resfriada para obteção do peso da carcaça fria (PCF) e das medidas: perímetro da garupa (PERGAR);largura da garupa (LARGAR); comprimento da perna (CPER); comprimento total da perna (CTPER); comprimento interno da carcaça (CICAR); profundidade de tórax (PROTOR) e as medidas subjetivas, compacidade da carcaça (CC), grau de gordura (GG) e área de olho de lombo (AOL). Os animais abatidos aos 210 dias apresentaram PERGAR, CPER e CICAR superiores aos demais, não havendo diferença significativa (p > 0,05) para CTPER, CC, GG e AOL, entre os cordeiros nas diferentes idades. No entanto, para LARGAR, houve diferença siginificativa (p < 0,05), visto que os animais de 168 dias apresentaram valor médio superior aos demais (20,20 cm), assim como os de 210 dias que obtiveram uma maior PROTOR (25,60 cm). Em cordeiros criados a pasto, o PERGAR, LARGAR, CICAR, PROTOR e AOL não apresentaram correlaçao com tecidos ao longo do desenvolvimento de cordeiros, sendo a CC da carcaça a única medida que poderia estar sendo utilizada para predizer a quantidade de componentes teciduais presentes na carcaça.
Instituição de fomento: FAPESB e EBDA
Trabalho de Iniciação Científica
Palavras-chave:  carcaça; cordeiros; tecidos

Anais da 57ª Reunião Anual da SBPC - Fortaleza, CE - Julho/2005