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D. Ciências da Saúde - 1. Enfermagem - 2. Enfermagem de Saúde Pública
O VIVENCIAR A MORTE COMO UMA POSSIBILIDADE NO COTIDIANO EM ENFERMAGEM: VISÃO DE ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM
Mônica Samara Gonçalves 1 e Lícia Maria Oliveira Pinho 1
1- Núcleo de Pesquisa - Estudos e Pesquisa em Saúde e Sociedade, Universidade Católica de Goiás, UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS - UCG
Esta investigação busca compreender a morte e o morrer através do olhar, de lembranças e dos sentimentos vivenciados por alunos, nos seus cotidianos acadêmico e pessoal. Tem como eixo condutor a sociologia compreensiva de Michel Maffesoli. Consiste em estudo descritivo, com abordagem qualitativa, tendo como participantes sete acadêmicos do curso de Enfermagem da Universidade Católica de Goiás que revelaram suas vivências através de entrevistas semi-estruturadas, gravadas em fitas cassetes. O desvelar do fenômeno foi estruturado em três categorias: Morte: Expressão de sentimentos; Morte: Conviver necessário; Morte: Entre o grande vazio e a frieza contestável, que evidenciaram quão despreparos, sobre a morte e o morrer, os Enfermeiros saem das Universidades. Fica aqui uma certeza que possa servir de futura inquietação para pesquisadores do assunto. Enfermeiros, presentes em todas as instituições de saúde, cuidadores, profissionais responsáveis em cuidar do paciente, de sua família e da comunidade, o inaceitável despreparo direcionado ao processo morte-morrer, no período de graduação em Enfermagem. O que foi desvelado ao final desse estudo sobre a finitude? Talvez, sejam frutos de dúvidas e incertezas que temos sobre o mistério da vida.
Instituição de fomento: PROPE/UCG - programa Voluntários de Iniciação Científica
Trabalho de Iniciação Científica
Palavras-chave:  morte; educação; enfermagem

Anais da 57ª Reunião Anual da SBPC - Fortaleza, CE - Julho/2005