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G. Ciências Humanas - 5. História - 2. História do Brasil | ||
CONFLITOS AGRÁRIOS E GRILAGEM DE TERRAS NO ESTADO DO PARANÁ (1930-1964). | ||
Angelo Priori 1 (aapriori@uem.br), Luciana Regina Pomari 2, Sandra Maria Castanho 1, Selma Carmen Alcantara Alvarenga 1, Ana Paula da Silva 1, Silvia Maria Amâncio 1 e Suellem Hallim Nardo de Carvalho 1 | ||
(1. Depto. de História, Universidade Estadual de Maringá - UEM; 2. Depto. de História, Faculdade Estadual de Paranavaí - Fafipa) | ||
INTRODUÇÃO:
Na década de 1930 o Paraná era um estado tomado por grandes litígios fundiários. Aproximadamente 1/3 da superfície territorial era disputada por grileiros e empresas colonizadoras. Essa disputa por terras acabou gerando, nas décadas seguintes, inúmeros conflitos agrários, notabilizados principalmente pelas sangrentas revoltas camponesas de Porecatú (1948-1951) e do Sudoeste (1957). |
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METODOLOGIA:
Com a pesquisa dos documentos do antigo Departamento de Terras e Cartografia do Estado, do poder Judiciário e do DOPS, além da ampla análise da legislação fundiária do Estado, foi possível identificar o processo de grilagem de terras, a quantidade de grilos, a extensão dos grilos e os conflitos agrários decorrentes desse processo. |
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RESULTADOS:
Durante o período analisado, identificamos vinte grilos, totalizando seis milhões de hectares de terras em litígio, que foram constituídos através de documentos falsos e forjados, oficialmente, por cartorários inescrupulosos. |
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CONCLUSÕES:
A grilagem de terras foi um fator preponderante na história agrária do Estado, não só pela sua dimensão territorial, mas pelo processo pelo qual foi sendo constituído: a prática era organizada e oficializada através do apossamento de terras devolutas ou alheias, com base em títulos falsos de propriedade. |
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Instituição de fomento: CNPQ; Fundação Araucária | ||
Palavras-chave: Paraná: 1930-1964; Grilagem de terras; Conflitos agrários. | ||
Anais da 57ª Reunião Anual da SBPC - Fortaleza, CE - Julho/2005 |