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D. Ciências da Saúde - 2. Medicina - 8. Medicina | ||
EFEITO DE DIFERENTES ESQUEMAS PROFILÁTICOS NA NEFROTOXICIDADE POR RADIOCONTRASTE | ||
Melissa Andrea Wanderley B. de Viveiros 1 (melissaawbv@bol.com.br), André Falcão Pedrosa Costa 1, Ricardo Cesar Cavalcante 3, Francisco de Assis Costa 2 e Samyr Lopes de Arruda Carneiro 1 | ||
(1. Fundação Universitária de Ciências da Saúde de Alagoas Governador Lamenha Filho - Uncisal; 2. Serviço de Hemodinâmica do Hospital do Açúcar; 3. Cardiodinâmica do Hospital Memorial Arthur Ramos) | ||
INTRODUÇÃO:
A nefrotoxicidade por contrastes radiológicos representa uma causa importante de disfunção renal aguda, sobretudo em pacientes susceptíveis como os diabéticos, idosos e aqueles com insuficiência renal prévia. Diversos esquemas profiláticos são descritos na literatura para minimizar ou evitar esta freqüente complicação, tais como hidratação, uso de N-acetilcisteina, manitol, alcalinização urinária entre outros. Porém existem controvérsias sobre qual dos esquemas oferece maior eficácia profilática. O objetivo deste trabalho é realizar uma análise comparativa de dois meios profiláticos da nefrotoxicidade: a expansão do volume extracelular isolada com uso de solução fisiológica a 0,9% e associada à N-acetilcisteína. |
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METODOLOGIA:
Foram estudados de forma randomizada, 20 pacientes com função renal prévia normal submetidos a cateterismo cardíaco nos Serviços de Hemodinâmica do Hospital do Açúcar e Memorial Arthur Ramos, em Maceió-AL, no período de outubro de 2003 a agosto de 2004. Os pacientes foram divididos em dois grupos de forma aleatória de acordo com a seqüência a que foram expostos ao método profilático e à medida que realizaram o exame. O grupo I foi representado pelos pacientes que usaram expansão do volume extracelular isolada com uso de solução fisiológica a 0,9%. O grupo II foi formado pelos pacientes que se submeteram a expansão do volume extracelular com solução fisiológica 0,9% associado a N-acetilcisteina, na dose de 1200mg via oral, 1 hora antes e 3 horas após o procedimento. Avaliamos parâmetros clínicos e socioeconômicos como: idade, sexo, tabagismo, presença de Diabetes mellitus e/ou hipertensão arterial sistêmica, presença de lesão coronariana e tipo de radiocontraste utilizado. E ainda: variáveis laboratoriais como creatinina e uréia plasmáticas e o clearance de creatinina, nos tempos 0, 48 horas e 7 dias após realização do exame. Comparamos, após normalização dos dados, através do teste t de dados pareados, os resultados individuais e dos dois grupos. Sendo atribuída significância a p < 0,05. |
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RESULTADOS:
Foram detectadas elevações significativas apenas nos níveis de creatinina no grupo I (15 pacientes) no tempo de 48 horas, retornando aos valores de normalidade 07 dias após o exame em todos os pacientes. As outras variáveis não apresentaram diferenças significativas entre os grupos. |
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CONCLUSÕES:
O presente estudo mostrou uma inabilidade da hidratação isolada e um efeito possivelmente benéfico da N-acetilcisteína na prevenção da nefrotoxicidade induzida por radiocontraste. |
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Instituição de fomento: Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Alagoas - FAPEAL | ||
Trabalho de Iniciação Científica | ||
Palavras-chave: Nefrotoxicidade; Esquemas Profiláticos; N- acetilcisteina. | ||
Anais da 57ª Reunião Anual da SBPC - Fortaleza, CE - Julho/2005 |