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| B. Engenharias - 1. Engenharia - 3. Engenharia Civil | ||
| PANORAMA DAS CONDIÇÕES DE RISCOS DE ACIDENTES NOS CANTEIROS DE OBRAS DE PERNAMBUCO | ||
| Giuliana Lins Cavalcanti 1 (giulianansht@upe.poli.br), Miguel Alves Torres Neto 1, Juliana Claudino Véras 1, Eliane Maria Gorga Lago 1 e Béda Barkokébas Junior 1 | ||
| (1. Núcleo de Segurança e Higiene do Trabalho-NSHT, Universidade de Pernambuco - UPE) | ||
| INTRODUÇÃO:
No setor da construção civil, a mudança constante do ambiente de trabalho é apontada como principal fator de risco de acidentes do trabalho. De acordo com Véras et al. (2003), torna-se imprescindível a análise das condições de trabalho dos canteiros de obras, para identificação das áreas de trabalho que necessitam de monitoramento, e posterior controle dos riscos através da implantação de ações de Saúde e Segurança do Trabalho (SST). Portanto, a presente pesquisa teve por objetivo analisar as condições de trabalho dos canteiros de obras situados na Região Metropolitana do Recife, Pernambuco. |
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| METODOLOGIA:
Foram realizadas 625 visitas a canteiros de obras durante o ano de 2004, onde no decorrer da visita foi aplicada uma lista de verificação que consta diversos itens da NR 18 (Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção). Sendo estes itens classificados em desacordo e grave e iminente risco, sendo definido este último como “o que representa risco iminente de acidente que resulte em lesão grave ou morte ao trabalhador”(BRASIL, 2004). Vale destacar nessa etapa de pesquisa de campo, a participação da Campanha de Prevenção de Acidentes do Trabalho do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Pernambuco (SINDUSCON/PE). |
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| RESULTADOS:
A partir da tabulação dos dados e, posterior tratamento estatístico, observou-se que as cinco principais condições inadequadas de trabalho em evidência nos canteiros de obras referem-se a: armações de aço (22,14%), proteção contra quedas de altura (21,55%), andaimes (15,10%), equipamentos de proteção individual (12,89%), e instalações elétricas (10,13%). Detalhando cada item, verificam-se situações de risco no ambiente de trabalho, como pontas de vergalhões de aço desprotegidas, aberturas no piso, falta de proteção das catracas dos guinchos dos andaimes suspensos, falta de utilização do cinto de segurança em atividades acima de 2,00 m (dois metros) de altura, estruturas e carcaças dos equipamentos não aterradas eletricamente, dentre outras. |
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| CONCLUSÕES:
Traçada relação das não conformidades, observou-se que as armações de aço ficou em primeiro colocado em termos de geração de riscos de acidentes dentro dos canteiros de obras. Portanto, constata-se que diante da identificação quantitativa e qualitativa dos riscos ambientais, consegue-se melhor direcionamento quanto aos investimentos de segurança do trabalho. Visto que conhecimento, avaliação e controle dos riscos são ações integradas de SST, que visam a melhoria contínua do ambiente de trabalho. Logo, recomenda-se que seja prática constante, nos canteiros de obras, a identificação das áreas de riscos e verificação do atendimento aos requisitos legais, para que se consiga orientar esforços no sentido de minimizar, controlar ou eliminar os riscos, dependendo da sua gravidade. |
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| Instituição de fomento: PIBIC/CNPq; NSHT/UPE; POLICONSULT; SINDUSCON/PE | ||
| Trabalho de Iniciação Científica | ||
| Palavras-chave: Segurança do Trabalho; Construção Civil; Riscos Ambientais. | ||
| Anais da 57ª Reunião Anual da SBPC - Fortaleza, CE - Julho/2005 |