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D. Ciências da Saúde - 8. Fisioterapia e Terapia Ocupacional - 1. Fisioterapia e Terapia Ocupacional
PERFIL DE PORTADORES DE PROBLEMAS DA COLUNA VERTEBRAL SUBMETIDOS A TRATAMENTO NA CLÍNICA ESCOLA DE FISIOTERAPIA DA UFPB
Emanuelle Torquato de Araújo Bezerra 1, Rogério M. Almeida 1, Paula Teles Vasconcelos 1, Ana Maria Braga de Oliveira 1, Rosana C. Fonseca Pereira 1, Matias Leal Neto 1, Viviane da Nóbrega Alves 1, Dayana Kelly Oliveira 1, Erika Diniz 1 e Élida Costa Ramalho 1
(1. Depto. de Fisioterapia, Universidade Federal da Paraíba - UFPB)
INTRODUÇÃO:
As algias de todos os segmentos da coluna constituem um grande problema de afastamento do trabalho. Dados do INSS mostram que as doenças do sistema osteoarticular ocupam o 3º lugar entre as principais causas de aposentadorias por invalidez e são as principais causas de auxílio-doença. Consideradas como verdadeiras epidemias, levam a incapacidades secundárias produzindo um alto custo social e econômico. Estas afecções elevam as taxas de absenteísmo, geram gastos diretos e indiretos no sistema de saúde e provocam aposentadorias precoces que transformam a vida do trabalhador e de suas famílias. A finalidade deste estudo é determinar o perfil dos pacientes portadores de problemas na coluna vertebral que procuram os serviços da Clínica Escola de Fisioterapia da Universidade Federal da Paraíba.
METODOLOGIA:
Os pacientes receberam uma forma de tratamento fisioterapêutico seguindo um protocolo previamente estabelecido, incluindo termoterapia, eletroterapia, cinesioterapia e massoterapia. Os mesmos foram avaliados no início e final do tratamento. Para viabilizar a coleta de dados foram aplicados três instrumentos válidos e testados numa população brasileira: o Índice de Qualidade de Vida Ferrans e Powers, (Ferrans & Powers, 2002), o McGill de Dor (abreviado) (Pimenta e Teixeira, 1996) e o Roland Morris, específico para os portadores de dores nas costas (Roland & Fairbank, 2000).
RESULTADOS:
Numa avaliação da coleta dos dados iniciais constatou-se uma melhora no grau de satisfação da qualidade de vida e de saúde no final do programa (85%), diminuição do quadro álgico e em alguns pacientes o desaparecimento completo da dor de coluna após o tratamento, e no instrumento de Roland Morris ficou comprovado que diminuiu o grau de dificuldades nas atividades da vida diária por causa das dores nas costas.
CONCLUSÕES:
Dados preliminares comprovam que um grupo controle com um protocolo fisioterapêutico pré-estabelecido e devidamente obedecido possibilitam que haja uma redução da dor e problemas de coluna em pacientes que necessitam de um tratamento da coluna vertebral. Estudos futuros e a comparação do grupo controle com outros métodos como a Escola de Posturas permitirão uma análise da eficácia do método.
Instituição de fomento: Universidade Federal da Paraíba
Palavras-chave:  Coluna Vertebral; Grupo Controle; Postura.
Anais da 57ª Reunião Anual da SBPC - Fortaleza, CE - Julho/2005