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C. Ciências Biológicas - 11. Morfologia - 6. Morfologia | ||
ANALISE HISTOMORFOLÓGICA COMPARATIVA DAS CARTILAGENS DO JOELHO E DO TORNOZELO | ||
Caroline Oliva Carvalho e Silva 1 (carolzinhaoliva@hotmail.com), Marcel Magalhães Alves Gama 2, Ricardo Fakhouri 1, Vera Lúcia Corrêia Feitosa 2, Francisco Prado Reis 1 e Jose Aderval Aragão 1 | ||
(1. Centro de ciências biológicas e da saúde, Universidade Tiradentes - UNIT; 2. Centro de ciências biológicas e da saúde, Universidade Federal de Sergipe - UFS) | ||
INTRODUÇÃO:
O joelho e o tornozelo são articulações que, apesar de terem a mesma origem embrionária, diferem na susceptibilidade aos processos degenerativos e inflamatórios, sendo o joelho mais predisposto a essas alterações, como revelam estudos baseados em análises metabólicas, bioquímicas e biomecânicas. Considerando a relevância dos processos degenerativos na qualidade de vida das pessoas e com a finalidade de tentar compreendê-los melhor, este trabalho restringiu-se ao estudo comparativo das cartilagens do joelho e do tornozelo, objetivando encontrar alguma diferença visível na sua histoarquitetura, através da quantificação e da disposição das células no tecido utilizando métodos histológicos e estatísticos. |
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METODOLOGIA:
Foram retiradas 30 amostras de cartilagens (15 do tornozelo e 15 do joelho) de cadáveres humanos submetidos à necropsia. Os indivíduos foram selecionados de acordo com à faixa etária e posteriormente, foram divididos em três grupos: G1 de 20-40 anos, G2 de 40-60 e G3 acima de 60 anos. Em todas as amostras foi mensurada a espessura da camada cartilaginosa com o auxílio de uma régua. Após processamentos histológicos, as lâminas foram coradas (HE) e analisadas por microscopia óptica. Foram selecionados aleatoriamente 5 campos em cada lâmina, e nestes realizaram-se as contagens de células (condrócitos e condroblastos) pertencentes a cada campo. Foi calculada a média aritmética do número de células encontradas em cada amostra no joelho e no tornozelo. Todos os dados obtidos foram distribuídos de acordo com o grupo dos doadores. |
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RESULTADOS:
O grupo G1 teve uma média de idade de 33,2 anos, o G2 de 46,2 anos e o G3 de 65,4 anos. As médias da espessura das respectivas cartilagens do joelho e tornozelo foram as seguintes: 4,0 e 1,3 cm para o grupo G1, 4,4 e 1,8 cm para o G2 e 3,8 e 1,1 cm para o G3. A média aritmética de células (condrócitos e condroblastos) encontrada no joelho e tornozelo foi de 1.107 e 1.028 para o G1, 1.411 e 1.212 para o G2 e 1.355 e 1.086 células para o G3. |
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CONCLUSÕES:
Através dos resultados pode-se inferir que o fator idade não influencia nos processos degenerativos das articulações. Não houve diferenças histológicas significativas que poderam comprovar uma maior suscetibilidade a desgastes e degenerações no joelho do que no tornozelo. |
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Instituição de fomento: Universidade Tiradentes | ||
Trabalho de Iniciação Científica | ||
Palavras-chave: Joelho; Tornozelo; Degenerações. | ||
Anais da 57ª Reunião Anual da SBPC - Fortaleza, CE - Julho/2005 |