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B. Engenharias - 1. Engenharia - 3. Engenharia Civil
AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA DE PINTURAS ANTICORROSIVAS NO REPARO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO COM CORROSÃO DE ARMADURAS POR ÍONS CLORETOS
Kalline da Silva Almeida 1 (kallinealmeida@yahoo.com.br), Manuela Queiroz Oliveira 1, Giullian Inácio Bezerra Rodrigues 1, Eliana Cristina Barreto Monteiro 2 e Béda Barkokébas Junior 2
(1. Graduando em Engenharia Civil pela Escola Politécnica de Pernambuco – POLI/UPE; 2. Prof. Dr. Adjunto do Depto. de Engenharia Civil - POLI/UPE)
INTRODUÇÃO:
Com o crescimento da construção civil, há a necessidade do aumento de conhecimentos sobre estruturas e materiais utilizados, através do desenvolvimento de pesquisas em diversas áreas da engenharia civil. Em estudos realizados sobre a incidência de manifestações patológicas em estruturas de concreto armado, foi observado que a corrosão é o causador da maior parte dos danos nas edificações. A corrosão de armaduras é um mecanismo de deterioração que afeta significativamente a durabilidade das edificações, ocasionando conseqüências negativas para a estrutura da mesma. A escolha dos materiais e das técnicas de correção a serem empregadas dependem, além do diagnóstico do problema, também das características da região a ser corrigida e das exigências funcionais do objeto a ser reparado. Entre estas técnicas que vêm sendo utilizadas, destacam-se as diferentes pinturas anticorrosivas.Visto que da maioria das pinturas anticorrosivas não são conhecidas o real comportamento e eficácia, são necessários testes de laboratório que avaliem seu desempenho. Ou seja, o conhecimento da viabilidade técnica e econômica destes sistemas, não se restringindo apenas às informações divulgadas pelos fabricantes, são úteis na obtenção de subsídios para a correta avaliação da adequação destes às mais diversas situações de campo.
METODOLOGIA:
Neste presente trabalho, procurou-se estudar a eficiência de duas pinturas anticorrosivas em corpos-de-prova contaminados por cloretos, utilizando ensaios acelerados de corrosão, de modo a avaliar comparativamente o desempenho das pinturas utilizadas. As pinturas anticorrosivas utilizadas foram: uma a base de resina e outra a base de polímeros, utilizando o cimento CPII Z-32. Duas situações foram verificadas: corpos-de-prova com e sem pintura. Para cada um desses casos foram moldados dois corpos-de-prova com relações água/cimento 0,4 e 0,7. Todos dentro de uma mesma faixa de trabalhabilidade. As séries dos corpos-de-prova foram confeccionadas para os ensaios acelerados de corrosão. Ao longo do ensaio com cloretos, as grandezas medidas foram o potencial de corrosão (Ecoor), e a variação de massa (Mv).
RESULTADOS:
O procedimento adotado possibilitou analisar de forma comparativa a capacidade de proteção das pinturas anticorrosivas, quanto ao ataque ocasionado pela penetração dos íons cloreto. Em ambas as relações água/cimento a primeira série a apresentar a corrosão foi sempre a das barras sem pintura. Pôde-se observar ainda que os melhores resultados apresentados foram os do revestimento à base de resina, sendo esta a última a corroer. Constata-se também que os melhores desempenhos se deram para os corpos-de-prova com relação água/cimento 0,4. Tal fato indica a influência da porosidade nos resultados.
CONCLUSÕES:
Diante dos resultados apresentados, ficaram claras as vantagens do uso das pinturas anticorrosivas. Evidenciou-se ainda, um melhor desempenho da pintura a base de resina em comparação a pintura polimérica. Com a redução da relação água/cimento melhorou-se o desempenho dos dois tipos de pinturas anticorrosivas utilizadas, sob o ataque de íons cloretos.
Instituição de fomento: Universidade de Pernambuco – UPE
Trabalho de Iniciação Científica
Palavras-chave:  corrosão; materiais de reparo; cloretos.
Anais da 57ª Reunião Anual da SBPC - Fortaleza, CE - Julho/2005