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F. Ciências Sociais Aplicadas - 2. Economia - 11. Economia | ||
O ESTUDO DA ECONOMIA BRASILEIRA NOS DIFERENTES PERÍODOS POLÍTICOS | ||
PAULO BRIZZI RAKOSKI 1 (pet@unijui.tche.br), MARCIELI PICCININI 1, CLÁUDIA REGINA HECK 1, JULIANE BERTOLDO CAPRA 1, ENEIAS UHDE 1, CARINA CARGNELUTTI DAL PAI 1, NATANAEL MÜCKE 1, PALOMA ELISA ZINGLER SILVA 1, JOSÉ DALMO SILVA DE SOUZA 1 e ARGEMIRO LUÍS BRUM 1 | ||
(1. DEPARTAMENTO DE ECONOMIA E CONTABILIDADE, UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RS - UNIJUÍ) | ||
INTRODUÇÃO:
A Pesquisa insere-se no treinamento do Grupo PET-Economia UNIJUÍ em relação à iniciação científica de seus membros. O trabalho teve por objetivo sistematizar a evolução a economia brasileira por três abordagens distintas e complementares entre si, a saber: a caracterização das principais variáveis econômicas que definiram os rumos do país internamente e também junto à economia internacional; o pensamento econômico, ou antes, a doutrina econômica subjacente ao momento em foco, tanto no âmbito doméstico quanto exterior e o panorama político, ou seja, o contexto mais amplo no qual foram definidas as diretrizes econômicas nacionais. |
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METODOLOGIA:
A história do país foi dividida em períodos segundo datas relacionadas com momentos políticos marcantes de sua trajetória. Assim, foram estabelecidos períodos consagrados como Brasil Colônia e Reino Unido (1500-1822); Brasil Império (1822-1889), Primeira República (1889-1930), Segunda República (1930-1954), o período anterior ao Regime Militar (1955-1964), o Regime de Exceção (1964-1985) e a Nova República (1985 aos dias de hoje). Com base em pesquisa bibliográfica foi levantado o material que serviu de subsídio às discussões em grupo. A redação do documento foi partilhada entre os componentes do Grupo PET Economia UNIJUÍ. |
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RESULTADOS:
Quando da descoberta do Brasil, o Mercantilismo através do Pacto Colonial definiu as relações da então Colônia com sua Metrópole e sancionou a exploração de suas riquezas e recursos naturais mas que também possibilitou a formação de uma base agropecuária, associada à expansão do território. O Império, uma época pródiga em conflitos, domésticos e regionais, também o foi em dificuldades econômicas que assolaram a nação e determinaram – junto com a crise política –um clima de atraso da economia brasileira em relação à industrialização da Europa. Na Primeira República, ainda vigoravam os interesses dos grandes latifundiários da economia brasileira, ainda voltada para o comércio exterior. A industrialização consegue alavancar-se e constituir uma dinâmica própria em meio ao conflito mundial. Na Segunda República, a Grande Depressão, a Segunda Guerra Mundial, a industrialização proporcionada pela economia cafeeira e o modelo de Industrialização por Substituição de Importações somaram-se ao Estado Novo. Após este, vivemos um período de mudanças econômicas e políticas (Plano de Metas; questão agrária; política externa de JK; renúncia de Quadros e impedimento de Goulart) interrompido pelo Regime Militar: do PAEG à reforma do sistema financeiro como base para o “milagre”. O II PND precedeu à fase final do Regime, em crise política e econômica. Já a Segunda República seria marcada pela heterodoxia econômica no combate à inflação, do Plano Cruzado ao Plano Real. |
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CONCLUSÕES:
A Pesquisa revelou que a abordagem proposta em seus três eixos principais é profícua e exige um amadurecimento em grau elevado para uma análise acurada dos fatos e suas inter-relações, principalmente quanto à questão da doutrina econômica. Apesar deste amadurecimento só ter sido obtido ao término do trabalho, para o Grupo PET Economia UNIJUÍ a realização da pesquisa constituiu-se em um desafio estimulante. |
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Trabalho de Iniciação Científica | ||
Palavras-chave: Economia brasileira; Pensamento Econômico; Política Nacional. | ||
Anais da 57ª Reunião Anual da SBPC - Fortaleza, CE - Julho/2005 |