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| F. Ciências Sociais Aplicadas - 1. Gestão e Administração - 9. Gestão e Administração | ||
| DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL: UMA ANÁLISE COMPARATIVA DE MÉTODOS DE AVALIAÇÃO | ||
| Rosane Aparecida Kulevicz 1, 3, 4 (rosaneak@smreal.com.br), Renildes Oliveira Luciardo 1, 3, 4 e Einstein Lemos de Aguiar 2, 4 | ||
| (1. Professora Mestre Depto Ciências Contábeis, Fac.Adm.Ec.e C.Contábeis-FAECC/UFMT; 2. Professor Doutor, Dpto.Administração, FAECC-UFMT; 3. Pós-Graduanda, Doutoranda em Ciências Contábeis pela UNR-Argentina; 4. Pesquisador Grupo Controladoria, Desenvolvimento, Sociedade e Meio Ambiente-FAECC-UFMT) | ||
| INTRODUÇÃO:
O resultado da consciência da sociedade em relação ao meio ambiente pode-se notar com a formação do conceito de desenvolvimento sustentável. A crise ambiental impõe condições preocupantes que muitas vezes passam despercebidas em escala global. Mas a questão é quanto tempo pode-se usufruir dos benefícios naturais com a mesma qualidade de hoje se não cuidar de garantir a permanência destes benefícios? E como resposta para esta preocupação surgiu alguns métodos que buscam mensurar o grau de sustentabilidade do desenvolvimento. As atividades econômicas e sociais precisam se preocupar com o quanto degradam os elementos naturais, e de forma estão exaurindo estes bens sem pensar em repor. Os métodos descritos buscam avaliar esta compensação, embora sejam ferramentas atualmente pouco conhecidas, o que acaba dificultando sua utilização de maneira adequada. Este artigo procura explorar esta deficiência comparando as ferramentas de avaliação que procuram medir a sustentabilidade do desenvolvimento. Os resultados da análise demonstram que as três ferramentas estudadas, em função de suas características particulares, possuem campos de aplicação específicos e lidam com dimensões distintas do desenvolvimento. E sugere formas de prevenir a escassez dos recursos naturais. |
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| METODOLOGIA:
O objetivo deste trabalho é realizar análise comparativa das metodologias mais reconhecidas internacionalmente que mensuram a sustentabilidade. Para atingir o objetivo optou-se por um delineamento descritivo exploratório adotando o método comparativo de análise. Na análise foi utilizada a pesquisa bibliográfica e documental, que embasaram as categorias de análise utilizadas. Na comparação das ferramentas selecionadas foram utilizadas diferentes dimensões objetivas e abordagem qualitativa, cujo objetivo principal é a orientação da classificação na comparação. As categorias surgiram a partir do referencial teórico e seguem o pressuposto geral de que sistemas de indicadores são relevantes para o processo de gestão ambiental, e cientificamente válidos e ajustados ao sistema político. Estes representam aspectos do meio ambiente que são importante para a sociedade, orientando a utilização da informação e claramente ligada a variável ambiental. São quatro categorias escolhidas intencionalmente seguindo a classificação em termos de conteúdo e quantidade, em face da literatura consultada e das vantagens em melhorar o entendimento sobre os fundamentos teóricos e empíricos de cada uma das ferramentas de avaliação estudadas. As categorias de análise, demonstradas são: Estrutura, Esfera, Dados, Interface e potencial educativo. Estas categorias funcionaram como roteiro da análise e da comparação realizada entre as diferentes ferramentas. |
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| RESULTADOS:
ESTRUTURA o método Ecological Footprint-EF direciona exclusivamente à dimensão ecológica, já o Barometer of Sustainability-BS tem a metade do peso enquanto o Dashboard of Sustainability-DS apenas um quarto, desta dimensão. O DS mais amplo abrange dimensões ecológica, social, econômica e institucional. ESFERA o EF maior amplitude de aplicação, global, continental, nacional, regional, local, organizacional e individual. O DS, não prevê avaliação individual nem a mensuração do grau de sustentabilidade global. O BS, não mede a esfera organizacional nem a individual. DADOS no EF a área apropriada por um determinado sistema, mensurada em quilômetros quadrados ou medida equivalente, sob a ótica da pirâmide de informações, não trabalha com índices ou indicadores intermediários. Os DS e BS utilizam diferentes índices e indicadores para chegar ao resultado final da avaliação, portanto seu índice final é agregado, tem finalidade limitada, procuram classificar os sistemas para realização de comparações, o índice geral também é resultado da média numérica das dimensões do método. INTERFACE a ferramenta EF é a mais complexa, utiliza apenas uma estrutura, a ecologia, portanto necessita de cálculos mais avançados. O BS utiliza escala de performance parcialmente controlada. Interpolação, não linear, de complexidade mediana. No DS as escalas para cada indicador são predeterminadas e definidas a partir de seus valores extremos, com complexidade menor que BS. |
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| CONCLUSÕES:
Esta pesquisa considera importante o esclarecimento das formas de medir a auto sustentabilidade do desenvolvimento. O primeiro passo a conscientização da sociedade, sobre a cultura da preservação do meio ambiente. Meio Ambiente é vida! Deve-se cuidar para não exaurir os recursos naturais para as gerações futuras terem sobrevivência garantida. A conferencia mundial em Johanesburgo, e a Rio+10, reforçou a importância do desenvolvimento e a necessidade de avaliar sua sustentabilidade. E deixou clara a decadência momentânea da abordagem multilateral para resolução dos conflitos denominados globais. À comparação dos métodos de avaliação da sustentabilidade do desenvolvimento provocam discussão acerca do conceito de sustentabilidade, porem fundamentos e indicadores conduz o trabalho a considerações importantes de cada ferramenta descrita. Os indicadores de sustentabilidade solucionam este dilema. Um importante fator legitimador na determinação da conduta social para o desenvolvimento conclui ser um sistema de indicadores de sustentabilidade, que sejam reconhecidos e aceitos internacional e nacionalmente, que tornem componente da agenda publica, iniciando um processo eficiente e eficaz de mudanças de prioridades e de comportamento dos atores sociais. Assim cabe desenvolver, testar e aplicar ferramentas que capturem a complexidade do desenvolvimento, sem reduzir a significância de cada elemento que compõe o modelo de avaliação. |
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| Trabalho de Iniciação Científica | ||
| Palavras-chave: Desenvolvimento Sustentável; Método de Avaliação; Análise Comparativa. | ||
| Anais da 57ª Reunião Anual da SBPC - Fortaleza, CE - Julho/2005 |