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D. Ciências da Saúde - 4. Odontologia - 1. Cirurgia Buco-Maxilo-Facial | ||
AVALIAÇÃO HISTOLÓGICA DESCRITIVA DA CICATRIZAÇÃO DE DEFEITOS ÓSSEOS DE TÍBIAS DE RATOS COM IMPLANTES DE CONCHAS DE PRAIAS MARÍTIMAS DO RIO GRANDE DO SUL | ||
Aguimar de Matos Bourguignon Filho 1 (bourguignon.filho@bol.com.br), Renato Schroder dos Santos 1, Rodrigo Gomes Beltrão 1 e Gilson Correia Beltrão 1 | ||
(1. Fac. Odontologia, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - PUCRS) | ||
INTRODUÇÃO:
Inúmeros materiais têm sido pesquisados e utilizados para restaurar a forma e a função dos rebordos alveolares e, podem ser de origem autógena, alógena, xenógena e aloplástica. O aumento da complexidade cirúrgica e da morbidade operatória com a utilização de enxertos ossos autógenos, bem como o medo de rejeição e transmissão de doenças em enxertos alógenos e xenógenos tem levado pacientes e profissionais a optarem pelo uso de materiais aloplásticos. As conchas do mar, por apresentarem em sua composição química cerca de 95% de carbonato de cálcio, podem ser utilizadas como substitutos ósseos. O objetivo do presente estudo foi avaliar, histologicamente, a biocompatibilidade de conchas do mar em defeitos ósseos de tíbias de ratos. |
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METODOLOGIA:
Foram selecionados 15 ratos machos da espécie Rattus novergicus, linhagem Wistar e, foram divididos aleatoriamente em três grupos de 5 animais. Todos os ratos foram submetidos aos mesmos procedimentos cirúrgicos, onde foram realizados defeitos ósseos e colocação de implantes de partículas de conchas de praias marítimas nas tíbias dos animais. Após 15 (grupo I), 30 (grupo II) e 90 dias (grupo III) de pós-operatório, os animais foram sacrificados para realização de análise histológica descritiva do mecanismo de cicatrização óssea. |
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RESULTADOS:
Após 15 dias de pós-operatório, pode-se observar presença de infiltrado inflamatório, fibras colágenas e pouca formação óssea na região implantada. Após 30 dias, não foi observado presença de infiltrado inflamatório, houve diminuição da quantidade de fibras colágenas e, pôde-se observar formação óssea ao redor das partículas do material. Em 90 dias, os defeitos ósseos apresentaram-se preenchidos por tecido ósseo, no entanto, sem sinais de absorção do material. |
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CONCLUSÕES:
Baseado na metodologia aplicada neste estudo, a biocompatibilidade das conchas do mar, usada em defeitos ósseos de tíbias de ratos, pode ser confirmada. Mais estudos são necessários para verificar os mecanismos de formação óssea apresentados por estes materiais . |
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Palavras-chave: Implante; Concha; Cicatrização. | ||
Anais da 57ª Reunião Anual da SBPC - Fortaleza, CE - Julho/2005 |