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G. Ciências Humanas - 7. Educação - 12. Ensino de Ciências | ||
EINSTEIN X NEWTON: PARALELOS E DIVERGÊNCIAS, OS DOIS annus mirabilis. | ||
Fábio Aparecido da Costa 1 (in-malora@ibestvip.com.br), Fernando Jose Antonio 1, Livia Zini Rossatto 1 e Marcos Cesar Danhoni Neves 1 | ||
(1. Departamento de Física, Universidade Estadual de Maringá - UEM.) | ||
INTRODUÇÃO:
Pode-se dizer que a física moderna, propriamente dita, começou com Newton que, no momento inicial, ao qual a lenda associa a queda da maçã à contínua queda da Lua, percebeu que os fenômenos do céu eram regidos pelas mesmas leis que os fenômenos da Terra. Para ele, o tempo dos céus era o mesmo que o tempo da Terra; um tempo absoluto, que flui uniformemente em todo lugar. Inaugurava-se assim a era do determinismo mecanicista, cuja onipresença, a partir de então, na ciência moderna está relacionada com o prestígio de Newton e das suas teses. Passados pouco mais de três séculos, surgiram novos caminhos para a física, dos quais ressalta-se a mecânica quântica com o seu paradigma da incerteza aplicado ao mundo microscópico. Quase todos os físicos habituaram-se, desde então, a viver com ela. Houve, contudo um que não se habituou. Einstein tomou o posto de último dos deterministas. A física moderna tem avançado para uma compreensão da natureza além da percepção sensorial e da experiência humana, ensinando que nosso bom senso pode estar errado. Newton superou a idéia de que algumas áreas do conhecimento eram inacessíveis à mente humana, enraizada por séculos na cultura ocidental, como a sua contribuição para o desenvolvimento do Cálculo e da estruturação da Mecânica. Einstein, com seus extraordinários postulados sobre a relatividade especial, demonstrou que as grandes verdades da natureza não podem ser alcançadas apenas pela observação do mundo externo. |
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METODOLOGIA:
A metodologia empregada aqui foi o de comparar os anos prévios aos dois annus mirabilis, o de 1665, o ano da peste em Londres, e o de 1905, em Zurich. As convergências apontam para dois espíritos solitários “trancafiados”: um numa fazenda (Newton) e outro, num escritório de patentes (Einstein). |
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RESULTADOS:
Já as divergências ficam por conta de uma concepção absolutista de espaço-tempo para uma visão mais subjetiva. |
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CONCLUSÕES:
A conclusão do trabalho se dá com a necessidade didático-científica de resgatar as subjetividades que erigiram dois dos mais pujantes paradigmas da história da física. |
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Instituição de fomento: MEC-SESu | ||
Palavras-chave: Einstein; Newton; Paradigma. | ||
Anais da 57ª Reunião Anual da SBPC - Fortaleza, CE - Julho/2005 |