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D. Ciências da Saúde - 3. Saúde Coletiva - 4. Saúde Pública | ||
INFLÊNCIA DAS NORMAS DE GÊNERO SOBRE A INICIAÇÃO SEXUAL DE ADOLESCENTES RESIDENTES NA CIDADE DE JOÃO PESSOA - PB | ||
Maria Antonia R. de Freitas 1 (melrfreitas@yahoo.com.br), John Paul Albuquerque Caldas 1 e José Antonio Novaes da Silva 1 | ||
(1. Departamento de Biologia Molecular, Universidade Federal da Paraíba - UFPB) | ||
INTRODUÇÃO:
INTRODUÇÃO: A adolescência é um conceito surgido no final do século XIX e início do XX, nos países ocidentais, e designava um grupo específico de pessoas jovens dotados de maior poder econômico, os quais passavam por um período de preparação mais demorado, antes de assumirem seus papéis de adulto na sociedade. Torna-se difícil conceituar adolescência uma vez que este período, compreendido entre 10 e 19 anos, representa uma construção cultural, iniciada pelas alterações biológicas do final da meninice, sujeita a variações de ambiente e contexto sociocultural e cujas características e duração dependerão da classe social, do meio sociocultural, do gênero e da etnia, do agente em questão. É durante a adolescência que se observa um grande desenvolvimento na capacidade de iniciar planos de vida. Paralelamente a isto, se nota uma assincronia entre o desenvolvimento biológico e o psicossocial o que gera problemas, justamente na qual o corpo começa a se modificar e a sexualidade, que acompanha a(o) jovem desde a infância, passa a expressar-se de forma mais marcante. Esses fatores, juntamente com a necessidade de auto-afirmação, geram conflitos, tornando com que os outros adolescentes sejam suas referências mais próximas, neste contexto podem surgir a gravidez não programada, contaminação por ISTs, devido ao uso inadequado dos MACs, a falta de orientação sexual que é omitida pelos próprios pais e pela escola. |
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METODOLOGIA:
MÉTODOS: Durante o mês de novembro e dezembro de 2004, foram realizadas 213, entrevistas fechadas com discentes de duas escolas da rede pública. O instrumento continha questões sobre sexualidade, métodos anticoncepcionais, normas de gênero, saúde reprodutiva, práticas e atitudes referentes a prevenção de gravidez e ISTs. |
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RESULTADOS:
RESULTADOS: A sexarca foi vivenciada por 50% dos jovens e por apenas 10,26% das adolescentes, sendo que o uso de preservativo foi de 76,19% e 75% respectivamente. Nenhum dos entrevistados soube determinar o período fértil pelo método da tabelinha, embora 16,67% dos jovens e 51,46% das adolescentes relacionem, corretamente o 14° dia do ciclo com a fertilidade feminina. |
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CONCLUSÕES:
CONCLUSSÃO: Os dados sugerem que temas relativos a sexualidade e saúde reprodutiva devem ser discutidos de uma forma mais abrangente no ambiente escolar. |
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Trabalho de Iniciação Científica | ||
Palavras-chave: sexualidade; saúde; fertilidade. | ||
Anais da 57ª Reunião Anual da SBPC - Fortaleza, CE - Julho/2005 |