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D. Ciências da Saúde - 8. Fisioterapia e Terapia Ocupacional - 1. Fisioterapia e Terapia Ocupacional | ||
EFEITO DA ATIVIDADE CICATRIZANTE DO Aloe vera (L) COM APLICAÇÃO DO UTRA-SOM EM ESCARAS INDUZIDAS UTILIZANDO RATOS WISTAR MACHOS (Rattus norvegicus) (MAMMALIA; RODENTIA) | ||
Cristina da Cruz Franchini 1 (cristinafranchini@uniararas.br), Maria José Misael da Silva Morsoleto 2, Júlio Valentim Betioli 3, André Luiz Guimarães 4, Débora Gualtieri 5, Denis Anderson da Silva Cardoso 6, Izabela Damasceno e Souza 7, Maria Carolina Flores 8 e Mário Reinaldo Martins 9 | ||
(1. Faculdade de Farmácia, Centro Universitário Hermínio Ometto-UNIARARAS; 2. Faculdade de Fisioterapia, Centro Universitário Hermínio Ometto-UNIARARAS; 3. Faculdade de Ciências Biológicas, Centro Universitário Hermínio Ometto-UNIARARAS; 4. Faculadade de Farmácia, Centro Universitário Hermínio Ometto-UNIARARAS; 5. Faculdade de Farmácia, Unesp - Araraquara; 6. Faculdade de Fisioterapia, Centro Universitário Hermínio Ometto-UNIARARAS; 7. Faculdade de Fisioterapia, Centro Universitário Hermínio Ometto-UNIARARAS; 8. Faculdade de Fisioterapia, Centro Universitário Hermínio Ometto-UNIARARAS; 9. Faculdade de Fisioterapia, Centro Universitário Hermínio Ometto-UNIARARAS) | ||
INTRODUÇÃO:
A cicatrização é um processo complexo que tem merecido atenção dos pesquisadores ao longo dos anos no que tange a fatores que o aceleram. Com o atual interesse mundial pela fitoterapia, reforça-se a preocupação com a utilização de produtos naturais. A baixa síntese de colágeno aumenta o risco de infecções em que os estudos buscam novos métodos terapêuticos que possam solucionar as deficiências no reparo tecidual, entre tais métodos pode ser citado o tratamento com fitoterápicos e, em especial a Aloe vera, sinonímia A. barbadensis Miller, família Liliaceae, tem ocupado lugar de destaque por sua ação umectante, antiinflamatória, calmante, cicatrizante e regeneradora de tecidos, em um curto período de cicatrização através da fonoforese. A proposta deste estudo foi verificar o efeito da aplicação tópica da A. vera,in natura, avaliando sua ação cicatrizante através da aplicação do Ultra-som em escaras induzidas. |
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METODOLOGIA:
Neste trabalho foi utilizado A. vera, sendo popularmente conhecida no Brasil como babosa, erva babosa, aloés, gel de aloe. A parte utilizada da planta foi o parênquima da folha fresca, popularmente chamada de gel da babosa, coletada no mês de maio de 2004, no Horto de Plantas Medicinais da UNIARARAS. Foram utilizados 12 ratos machos, Rattus norvegicus Wistar do Biotério da UNIARARAS, com peso de aproximadamente 350 g e com 90 dias de idade, separados em 3 grupos, sendo 4 ratos por grupo e mantidos isoladamente. O Grupo I, Controle (G1-C), o Grupo II, lesado sem tratamento (GII-L) e o Grupo III, lesado e tratado com A. vera in natura e Ultra-som (GIII-LTAU). Os ratos foram tricotomizados 48 horas antes de se provocar a incisão. Foram anestesiados, com hidrato de cloral 10% com dosagem de 0,4 mL para cada 100 g do peso corporal no dia da lesão, tomando-se o cuidado de utilizar campo cirúrgico para a região e a incisão foi produzida por bisturi cirúrgico esterilizado de lâmina 20 no dorso mediano dos ratos com dimensões de 2 cm x 1 cm x 0,5 cm. Para os curativos diários de A. vera foram utilizados 5 ml de gel in natura para cada rato e o Ultra-som (Sonacel expert- Bioset) foi aplicado diariamente de modo contínuo na intensidade de 0,4 W/cm2, em que se verificou diariamente a área do ferimento com paquímetro e a temperatura.(termômetro clínico) através do orifício anal. |
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RESULTADOS:
Os resultados obtidos no período cicatrizante foram acompanhados e registrados diariamente através de fotografia computadorizada, a região lesada medida por um paquímetro e a verificação da temperatura foi realizada através de uma média dos dias de tratamento. O Grupo I (GI-C) apresentou temperatura de 35,5º C em média de 4 animais; o Grupo II (GII-L) apresentou temperatura corporal de 37,8º C em média de 4 animais; o Grupo III (GIII-LTAU) apresentou média de temperatura corporal de 35,5º C em 4 animais. As variações da temperatura dos Grupos II e III foram estatisticamente diferentes (p > 0,001). A área da incisão do Grupo II (GII-L), no 3º dia foi de 2cm 2, no 7º dia 1,26cm2e no 14º dia 0,76cm2. Já no Grupo III (GIII-LTAU) a área da incisão no 3º dia foi de 1,0cm2, 7º dia 0,5cm 2 e no 14º dia 0cm2. |
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CONCLUSÕES:
Após os resultados, observou-se que no Grupo III, lesado e tratado com Ultra-som e A. vera(L) in natura houve um controle dos picos febris e inflamatórios, durante o processo cicatricial, demonstrando um período cicatrizante de 14 dias, ou seja menor do que o Grupo II lesado não tratado que não apresentou cicatrização total no mesmo período. A A. vera(L) induzida através do Ultra-som mostrou-se efetiva no controle da inflamação e na aceleração do tempo de cicatrização. |
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Trabalho de Iniciação Científica | ||
Palavras-chave: Escaras; Aloe vera; Cicatrização. | ||
Anais da 57ª Reunião Anual da SBPC - Fortaleza, CE - Julho/2005 |