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| G. Ciências Humanas - 7. Educação - 11. Ensino-Aprendizagem | ||
| CONSIDERAÇÕES SOBRE A CONSTRUÇÃO DE AMBIENTES PARA A EAD | ||
| Fabiana Santos de Souza 1 (fabisepc@yahoo.com.br), Vanessa de Moraes 2, Diana dos Santos Abreu 4, Fabrícia da Silva Vellasquez 2, Juliana Maria Alves de Carvalho 2, Viviane de Araújo Lobianco 1, Raquel Marques Villardi 3, Marta Cardoso de Lima da Costa Rêgo 1, Valéria Fernandes 1 e Cláudia Capello 1 | ||
| (1. Faculdade de Educação, Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ; 2. Instituto de Letras, Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ; 3. Sub-Reitora de Graduação, Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ; 4. Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas e Formação Humana, UERJ) | ||
| INTRODUÇÃO:
O presente estudo vem sendo realizado no âmbito do grupo de Pesquisa Leitura e Tecnologia, do Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, que desenvolve o projeto “Aprendizagem na educação à distância: paradigmas para a formação continuada de professores em rede”, tendo como objetivo estabelecer os elementos a serem priorizados na arquitetura e na utilização dos sistemas para EAD de modo a garantir avanços cognitivos aos atores envolvidos. Do ponto de vista metodológico, trata-se de uma pesquisa-ação que busca a definição do conjunto de elementos garantidores de uma aprendizagem colaborativa na EAD. Partindo do aprofundamento teórico acerca das bases sobre as quais se alicerça a aprendizagem à distância, pretende-se definir um novo paradigma para a EAD. Dentro dessa proposta, foram estabelecidas categorias de elementos a serem analisadas e, posteriormente, aplicar-se-á um questionário aos alunos egressos dos cursos que compõem a amostra, além de um outro, que deverá ser respondido pela equipe de pesquisadores. |
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| METODOLOGIA:
A partir da revisão bibliográfica pautada em autores como Palloff (2000), que discute a aprendizagem colaborativa e as ferramentas de interação; Vygotsky (2001), que nos fez pensar na EAD fundamentada no sociointeracionismo; e Villardi (2001), que nos deu suporte teórico nas questões de linguagem, leitura e tecnologia, categorizamos os elementos de acordo com dois grupos básicos: ambientes virtuais de aprendizagem e material didático. O primeiro relativo à arquitetura e à utilização e o segundo relativo à elaboração e a utilização. O aprofundamento teórico confirmou a importância de dois grandes grupos relativos aos ambientes virtuais de aprendizagem: o sistema administrativo e o sistema acadêmico. O primeiro, relacionado às áreas influenciadoras do percentual de concluintes e evadidos de um curso à distância: categorização de usuário a partir do login, Interfaces e atualização de informação. O segundo, relacionado às informações que auxiliam tutor e aluno, indicando o nível das interações efetuadas durante o curso. |
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| RESULTADOS:
Verificamos a necessidade de um conjunto de práticas e de possibilidades para que um ambiente de ensino seja transformado em um ambiente de efetiva aprendizagem. Assim, subdividimos o sistema em: ambiente do curso (layout, lógica/clareza, navegabilidade e nível de informação), ferramentas utilizadas e disponibilização do conteúdo. As ferramentas são de grande importância em um curso à distância, pois, por seu intermédio, é possível verificar os espaços e os níveis de interação entre os atores, a sua adequação à proposta do curso e, ainda, de que modo estão sendo utilizadas, considerando, este, um fator interferente na comunicação tutor-aluno e aluno-aluno, o que, obviamente, interfere no processo de interação. Quanto à disponibilização do conteúdo do curso, verificamos a importância de itens como, a estrutura de oferecimento do curso, o armazenamento, a hierarquização do material didático e o uso de hipertexto, pois estes influem no processo de autonomia, na funcionalidade e na pertinência do curso. |
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| CONCLUSÕES:
Como nossa pesquisa encontra-se em andamento, validaremos os elementos a serem priorizados na criação de cursos à distância, via rede, após a aplicação dos instrumentos de coleta de dados, junto aos alunos e sua posterior análise. Concluídas essas etapas, será possível apontar caminhos para ultrapassar o modelo tradicional de EAD na busca de uma educação flexível, aberta e interativa, permitindo, assim, que o binômio sistema de aprendizagem-material didático forneça as condições necessárias para se promover uma aprendizagem colaborativa e de boa qualidade, na modalidade de educação à distância. Concluímos preliminarmente, que há necessidade de o sistema utilizado viabilizar tanto a aprendizagem quanto a interação, num espaço em que a construção do conhecimento favoreça a autonomia dos seus participantes, além, é claro, da atuação do professor-tutor. |
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| Instituição de fomento: CNPq | ||
| Palavras-chave: Ferramentas de Interação; Ambientes Virtuais; Educação à Distância. | ||
| Anais da 57ª Reunião Anual da SBPC - Fortaleza, CE - Julho/2005 |