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G. Ciências Humanas - 8. Psicologia - 2. Práticas Clínicas, Identidade e Relações de Gênero | ||
COMO UM TERAPEUTA COMPORTAMENTAL TRABALHA COM O CIÚME? | ||
Karina Helena Gaspar Louzado 1 (Karina_louzado@hotmail.com), Mariana da Silva Mazzucatto 1 e Angélica Cappelari 1 | ||
(1. Universidade Metodista de São Paulo) | ||
INTRODUÇÃO:
A partir de uma busca bibliográfica, foi constatado que o ciúme é uma emoção experenciada quando uma pessoa é ameaçada pela perda de um relacionamento com alguém para um rival (Leite, 2000) e que o ciúme romântico é um complexo de pensamentos emoções e ações que se seguem à perda, ou ameaça, de um relacionamento romântico (White & Mullen 1989 apud Leite, 2000). Este trabalho teve como objetivo avaliar se na prática encontram-se estes fatores de ciúme e como eles são trabalhados pelo terapeuta comportamental. Percebeu-se que este tema vem sendo abordado constantemente e que é realidade na vida de muitas pessoas, mesmo sem que elas admitam. Porém, são poucas as pesquisas sobre o assunto, principalmente com essa linha teórica. |
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METODOLOGIA:
Para isto foram feitas entrevistas com dez terapeutas comportamentais sendo estas on-line. |
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RESULTADOS:
Foi constatado que 100% dos terapeutas entrevistados concordam o mais indicado é fazer Análise Funcional, tendo como base às contingências filogenética, ontogenética e culturais do cliente; pode-se perceber que a prevalência em consultórios é de ciúme romântico patológico. Geralmente o paciente é levado pela família que não suporta esta situação. O ciúme também pode estar relacionado a possessividade, e pode gerar um alto grau de agressividade. O psicólogo tem que analisar com o cliente, o seu comportamento e como controlar seus sentimentos alterando as contingências que vivencia. O ciúme também pode estar relacionado às coisas que a outra pessoa faz, o que acaba causando uma confusão entre ciúme e inveja. No entanto, não é só a pessoa que apresenta o Ciúme Patológico que é culpada na relação, pois o parceiro (a) também pode, facilitar este ciúme. No casamento o mais indicado é, além da terapia individual, uma terapia de casal para que ambos possam alterar as contingências que modelam o seu comportamento. O psicólogo faz com que o cliente descubra outros reforçadores positivos. O psicólogo deve descrever a situação e mostrar alternativas tanto para o cliente quanto para as outras pessoas. Nestes casos, a forma que o terapeuta comportamental deve atuar é fazer uma análise funcional, tendo como principal base as contingências filogenética, ontogenética e culturais do cliente. |
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CONCLUSÕES:
Conclui-se que a prevalência de atendimento quando envolve a questão do ciúme este geralmente é patológico, e para isso é necessário fazer uma analise funcional afim de avaliar as contingências que englobam tais comportamentos. |
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Palavras-chave: ciúme; comportamento; análise funcional. | ||
Anais da 57ª Reunião Anual da SBPC - Fortaleza, CE - Julho/2005 |