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D. Ciências da Saúde - 1. Enfermagem - 2. Enfermagem de Saúde Pública | ||
ADESÃO AO ALEITAMENTO MATERNO EXCLUSIVO ATÉ OS SEIS MESES NO BANCO DE LEITE EM ARACAJU-SE | ||
Hérica Rosário Santos 1 (hericarosario@hotmail.com), Lasiene Feitosa 1, Manuelle Menezes deOliveira 1, Marcella Valeriano Alves 1 e Maria Pureza R. de Santa Rosa 2 | ||
(1. Acadêmica de enfermagem do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Universidade. Tiradentes - UNIT; 2. Enfermeira Sanitarista – Profª de Trabalho de Campo – Universidade Tiradentes - UNIT) | ||
INTRODUÇÃO:
O incentivo dado ao aleitamento materno nas últimas 3 décadas, vem reduzindo os índices de mortalidade infantil no Brasil e no mundo, no entanto verifica-se ainda um baixo percentual quando se trata do aleitamento exclusivo, e até os seis meses de vida. Este estudo tem por objetivo identificar nas lactantes as dificuldades que permeiam o aleitamento materno exclusivo, verificando os fatores relacionados à interrupção do aleitamento materno precoce, avaliando as ações da equipe de saúde quanto ao incentivo ao aleitamento materno e a conscientização das mães através de palestras quanto à importância do aleitamento durante os primeiros seis meses de vida do bebê. |
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METODOLOGIA:
A pesquisa de campo foi realizada em uma maternidade pública e um banco de leite no município de Aracaju - SE, no período de agosto a dezembro de 2004, com aplicação de dois roteiros de entrevista semi-estruturados, destinados às 33 (trinta e três) puérperas e 5 (cinco) profissionais de saúde responsáveis pelas ações de incentivo à amamentação das instituições. Para identificação sócio-econômica das puérperas entrevistadas na maternidade, procurou conhecê-las através de perguntas sobre: idade, grau de instrução, número de filhos, remuneração, tempo de amamentação, alimentação mista, fatores que contribuíram para amamentação, dificuldades para amamentação exclusiva, benefícios trazidos pelo leite materno para a mãe e para o bebê.Em se tratando dos profissionais de saúde procurou através de perguntas detectar: dificuldades mais freqüentes encontradas no estabelecimento ao oferecer serviços e cuidados aos recém- nascidos e às mães; a importância quanto à orientação. |
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RESULTADOS:
De acordo com a amostra pesquisada, 49% eram puérperas com predominância da faixa etária entre 24 a 32 anos. Em se tratando do número de filhos, 58% tinham de 1 a 2 filhos, no entanto, 12% possuíam mais de 5 filhos. Em relação à instrução, 54% não concluíram o ensino fundamental. Observou-se que a maioria, 70%, eram donas de casa e que apenas 30% faziam parte da população economicamente ativa. Constatou-se que nos 3 primeiros meses, 30% amamentaram enquanto possuíam leite. Notou-se que a maioria das mães, cerca de 60%, não viam a necessidade da alimentação mista. Sobre a importância do leite materno para o bebê constatou-se que 49% sabiam da proteção que o leite proporciona ao bebê, sendo poucas, 3%, que achavam o leite materno insuficiente para o bebê. Quando questionadas quanto aos benefícios do aleitamento para a saúde da mãe, 21% faziam referências saudáveis à prática. No entanto, quanto à importância do ato de amamentar, mesmo com a proximidade com o banco de leite e uma equipe de enfermeiras empenhadas, apenas 15% relataram a efetividade da amamentação para o binômio mãe e filho. |
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CONCLUSÕES:
O estudo constatou que a saúde biopsicosocial influi na prática da amamentação; a superlotação acaba dificultando o trabalho da equipe de saúde que é treinada para promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno. Conclui-se que a orientação só na maternidade não é suficiente, que a abordagem do aleitamento materno na assistência ao pré-natal é de suma importância para a efetiva adesão. Comprovou-se através deste estudo à necessidade de uma maior assistência e amparo para que a mulher possa desempenhar a bom termo o seu papel social, o de mulher-mãe-nutriz. |
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Trabalho de Iniciação Científica | ||
Palavras-chave: Adesão; Aleitamento Materno Excluxivo; Mãe. | ||
Anais da 57ª Reunião Anual da SBPC - Fortaleza, CE - Julho/2005 |