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| E. Ciências Agrárias - 5. Medicina Veterinária - 3. Medicina Veterinária Preventiva | ||
| ESTUDO DE PARÂMETROS EPIDEMIOLÓGICOS DA VACINAÇÃO CONTRA A DOENÇA DE NEWCASTLE EM GALINHAS D'ANGOLA PARA CORTE(Numida meleagris galeata) | ||
| Antonio Carlos Paulillo 1 (paulillo@fcav.unesp.br), Fabiana Silva Lima 1, Luciano Doretto Junior 2, Marcia Nishizawa 1 e Diego Mrcel Alfaro 1 | ||
| (1. 1Departamento de Patologia Veterinária.- Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias(FCAV-UNESP); 2. . 2Laboratório Regional de Apoio Animal – LARA, Campinas, São Paulo) | ||
| INTRODUÇÃO:
As galinhas d’angola industriais para corte são aves susceptíveis à infecção natural ou experimental. Pertencem à família Numididae e ao gênero Numida, sendo explorada comercialmente a espécie Numida meleagris galeata. De outra parte, a criação intensiva dessas aves, a movimentação e o aumento da concentração dos plantéis deverão no futuro favorecer a disseminação do VDN. Nesse prisma, delineou-se a presente pesquisa com objetivo de avaliar a importância da imunoprofilaxia nessa espécie contra a doença de Newcastle (DN), bem como pesquisar o estado de portador de VDN da galinha d’angola industrial para corte. |
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| METODOLOGIA:
Foram utilizadas 300 galinhas d’angola industriais para corte,com um dia de vida, distribuídas, aleatoriamente, em cinco tratamentos/grupos de 60 aves cada, submetidas a diferentes programas imunoprofiláticos. Um grupo de galinhas d’angola foi mantido como controle. As vacinas vivas (liofilizadas) foram preparadas com as estirpes Ulster 2C e B1 (EID50=107,20/0,1mL) e LaSota (EID50=107,35/0,1mL). A vacina oleosa foi preparada com a amostra LaSota (EID50=109,50/mL), inativada e emulsionada em óleo mineral. Às 5 e 12 semanas de idade dos animais, todos os grupos foram desafiados com uma suspensão de vírus patogênico (VDN) (ICPI=1,78), contendo 108,15 EID50/0,1mL, pela via óculo-nasal. Para controle de patogenicidade da estirpe virulenta, foi empregado um grupo de aves SPF (‘Specific-pathogen-free’). Para o reisolamento viral (vírus patogênico) em ovos embrionados SPF, decorridos cinco, dez, 15, 20 e 30 dias (cinco colheitas) para o grupo controle e 15 dias (colheita única) após cada desafio para os demais grupos, foram usados suabes de traquéia e cloaca. |
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| RESULTADOS:
Particularmente no grupo de aves SPF, 100,00% das aves sucumbiram aos desafios, evidenciando sintomas e lesões sugestivos da DN, comprovada pelo reisolamento da estirpe virulenta (velogênica viscerotrópica) em embriões SPF. Nos grupos de galinhas d’angola industriais para corte vacinados, como se poderia esperar, o percentual de proteção total aos desafios foi elevado - 100,00%. Curiosamente, as galinhas d’angola do grupo controle não evidenciaram sinais da DN, mostrando-se refratárias à doença clínica com o VDN. Em galinhas d’angola do grupo controle, o reisolamento viral da cloaca e traquéia ocorreu de cinco até 30 dias após os desafios, confirmando assim a susceptibilidade desta espécie ao VDN. Por tais resultados, ficou demonstrado o estado de portador de VDN da galinha d’angola, decorridos até 30 dias da infecção experimental com este patógeno, o que a torna importante do ponto de vista epidemiológico. O fato de não ter sido reisolado VDN de galinhas d’angola vacinadas torna evidente a importância da vacinação nesta espécie, pois estando ela vacinada, não haveriam chances de replicação do VDN em quantidade suficiente para a infecção posterior de outras espécies de aves domésticas ou silvestres conviventes. |
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| CONCLUSÕES:
1) As galinhas d’angola(Numida meleagris galeata) mostraram-se refratárias à doença clínica com o VDN. 2) Ficou demonstrado o estado de portador de VDN da galinha d’angola,, decorridos até 30 dias da infecção experimental com este patógeno. 3) Ficou caracterizada a importância da imunoprofilaxia na suspensão do estado de portador de VDN da galinha d’angola. |
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| Instituição de fomento: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e tecnológico(CNPq) e Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo(FAPESP) | ||
| Palavras-chave: Galinhas d'angola; Estado de portador; Vacina. | ||
| Anais da 57ª Reunião Anual da SBPC - Fortaleza, CE - Julho/2005 |