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D. Ciências da Saúde - 2. Medicina - 1. Anatomia Patológica e Patologia Clínica | ||
IMUNOFLUORESCÊNCIA MICROSCÓPICA DIGITAL : UMA OPÇÃO NA TRIAGEM DE ANAS | ||
Paulo Luiz Carvalho Francescoantonio 1 (paulo.luiz@persogo.com.br), Wilson de Melo Cruvinel 1, Flavia Ikeda Araujo 1, Eduardo Simões De Albuquerque. 2, Leandro Luis Galdino De Oliveira 2, Herminio Mauricio Da Rocha Sobrinho 1, Douglas Araújo Dos Santos Albernaz 1, Danilo Mesquita Junior 1 e Fernando Viana Cabral Pucci 1 | ||
(1. Departamento de Biomedicina da Universidade Católica de Goiás.; 2. Departamento de Computação da Universidade Católica de Goiás.) | ||
INTRODUÇÃO:
O método de imunofluorescência indireta descrita por Coons em 1941, foi utilizado em 1957, por Friou e por Holman e Kunkel na identificação de auto anticorpos contra componentes nucleares. O teste de IFI em HEp-2 é um teste manual de triagem usado com grande freqüência para rastreamento de auto anticorpos. As desvantagens de seu uso são caracterizadas, pela necessidade de dois técnicos altamente especializados para a leitura das lâminas, impossibilidade de automação, baixo nível de padronização e difícil documentação. Classicamente a luz absorvida e refletida por componentes moleculares corados especificamente são utilizadas na identificação de componentes celulares em espécimes citológicos ou de corte histológicos. A analise quantitativa de imagens capturadas por dispositivos usando um CCD(charge coupled device) acoplado em um microscópio pode ser usada para obter informações reprodutíveis do elemento a ser observado e a demonstração da correlação entre as curvas de leituras visuais e a de reconhecimento digital da cor poderiam simplificar a realização do teste, reduzindo tempo, área de reação, material utilizado e afastar-se-ia a subjetividade do ensaio com conseqüente queda do preço. Isso permitiria a utilização da IFI de forma mais ampla no laboratório clínico e estaria abrindo novos caminhos para sua implantação em outros exames diagnósticos de IFI, como o exame de IFI para toxoplasmose, chagas, sífilis e outros. |
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METODOLOGIA:
Foram utilizadas 30 amostras, diluídas de 1/40 a 1/1280 de diferentes padrões, de soro com FAN positivo. Após a realização da técnica de IFI, o título final foi determinado visualmente. Em seguida, capturada a imagem de um dos padrões de FAN nas diversas diluições. As leituras visual e digital foram registradas em curvas relacionando o valor em título e a quantificação da tonalidade verde. Foi realizada a análise computacional e comparada a leitura visual com a digital , verificado estatisticamente a sua correlação. RESULTADOS: Os dados obtidos demonstraram que as curvas de calibração apresentaram uma boa aproximação para a obtenção dos títulos tornando possível sua utilização na criação de um sistema operacional para realização do processo. |
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RESULTADOS:
Os dados obtidos demonstraram que as curvas de calibração apresentaram uma boa aproximação para a obtenção dos títulos tornando possível sua utilização na criação de um sistema operacional para realização do processo. |
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CONCLUSÕES:
O presente estudo visa não apenas a redução do custo do exame, mas também a universalização do seu uso tendo em vista sua maior utilização em laboratórios clínicos. Os resultados indicam que pode existir dois comportamentos de curvas possibilitando a triagem por duas diluições, permitindo uma padronização na rotina da utilização da leitura digital. |
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Instituição de fomento: BIC/PROPE, Pró-Reitoria de Pesquisa da Universidade Católica de Goiás, Departamento de Biomedicina da UCG. | ||
Trabalho de Iniciação Científica | ||
Palavras-chave: Computador; Microscópio; Automação. | ||
Anais da 57ª Reunião Anual da SBPC - Fortaleza, CE - Julho/2005 |