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D. Ciências da Saúde - 5. Farmácia - 6. Farmácia
DESENVOLVIMENTO DA METODOLOGIA DE INDUÇÃO DA INFECCÇÃO URINÁRIA POR Escherichia coli EM RATAS
Patrícia Severino 1 (patseverino@yahoo.com.br), Beatriz Zanchetta 1, Aline Borelli Alonso 1, Fernanda Pasin Foltran 1, Pollyanna Tamascia 1, Marco Vinícius Chaud 1 e Olney Leite Fontes 1
(1. Faculdade de Ciências da Saúde, Universidade Metodista de Piracicaba - Unimep)
INTRODUÇÃO:
A infecção do trato urinário (ITU) é uma patologia extremamente freqüente, que ocorre em todas as idades, caracterizada pela invasão e multiplicação bacteriana em qualquer segmento do aparelho urinário, com conseqüente bacteriúria sintomática ou assintomática. Os agentes etiológicos responsáveis pelas ITUs em mais de 95% dos casos são enterobactérias, sendo a Escherichia coli o principal agente (JUSTICE, et. al., 2003). Trata-se da segunda infecção mais comum na população, principalmente, do sexo feminino (CUDIC, et al., 2003). Muitos experimentos têm sido realizados na tentativa de descobrir novas alternativas para o tratamento da ITU (GONÇALVES, et al., 2004). As metodologias de indução da infecção urinária representam suporte fundamental no desenvolvimento de patologias para a verificação da ação terapêutica de medicamentos, bem como realizar estudos histológicos do tecido infectado. Este trabalho tem por objetivo apresentar uma proposta de padronização rápida e eficaz nessa direção. Para realizar a padronização, infectou-se 3 grupos de seis ratas, que foram sacrificadas após 2, 4, 6 dias do inóculo.
METODOLOGIA:
A partir de cepa de Escherichia coli adquirida em um hospital da cidade de Piracicaba, fez-se uma suspensão de 1014 microrganismos por mL de cultura. Ratas da raça, Wistar, (250g), foram pesadas e anestesiadas com injeção intraperitonial de pentobarbital sódico (50mg/50Kg ). A área peri-uretral das ratas foram depiladas e higienizadas com solução de PVPI a 10% e o excesso removido com solução estéril de salina. Em seguida, uma cânula estéril de plástico flexível, com 25mm de comprimento, foi inserida, na bexiga através da uretra. Por meio de uma seringa acoplada à cânula foi injetada, lentamente, 1mL de suspensão de E. coli. Após a inoculação, a canícula foi cuidadosamente removida e a região abdominal do animal massageada. Para verificar a ocorrência de infecção, as ratas foram anestesiadas e a região peri-anal higienizada. E por meio de uma incisão cirúrgica no abdômen dos animais, foram retiradas as bexigas, que foram imediatamente transferidas para grais de vidro previamente esterilizados para maceração até sua completa desintegração. Em outros grais, com as mesmas condições dos anteriores, foram colocados os rins dos animais e realizados os mesmos procedimentos anteriormente descritos. Em seguida, foram adicionados 10 mL de salina estéril em cada gral, agitou-se e pipetou-se 100μl da suspensão e transferiu-se para uma placa de petri contendo meio de cultura Mc Conkey. A placa com o inóculo foi mantida em estufa a 37°C por 24 horas.
RESULTADOS:
RESULTADO: O experimento foi realizado com n=6, as urinas das ratas apresentaram-se turva e em todas as placas de Mc Conkey apresentaram um crescimento de cepas de Escherichia coli .
CONCLUSÕES:
Conclui-se que essa metodologia é muito eficaz para induzir o desenvolvimento da infecção urinária por Escherichia coli e pode avaliar a infecção urinária com diferentes tipos de concentrações e cepas de microrganismos.
Instituição de fomento: FAP-UNIMEP, PIBIC/CNPq
Trabalho de Iniciação Científica
Palavras-chave:  infecção urinária; Escherichia coli ; padronização de metodologia.
Anais da 57ª Reunião Anual da SBPC - Fortaleza, CE - Julho/2005